Mumbai

Os suspeitos do costume já reivindicaram a carnificina. As vítimas aproximam-se da centena e o número de reféns é indeterminado.

A crença no Paraíso é mais nefasta do que a superstição do Inferno. Os alienados de deus matam porque sim e morrem porque querem o Paraíso. A demência mística é o detonador do ódio e da violência.

Por todo o mundo jorra o sangue de inocentes, vítimas da fé assassina dos carrascos. Os empresários da fé dizem em público que são desvios, mas rejubilam em privado. A catequização com que as religiões ensinam os seus crentes a abominar o deus dos outros está na base dos crimes de inspiração religiosa que põem em risco a civilização e o progresso.

O Corão é um livro que a razão e um módico equilíbrio mental repudiam, mas é o ganha-pão dos pregadores que fanatizam, embrutecem e atemorizam os crentes, nas mesquitas, com homilias xenófobas, racistas e misóginas.

A laicidade já conseguiu moderar os ímpetos prosélitos judaicos e cristãos mas ainda não chegou aos antros do fascismo islâmico onde os crentes se ajoelham e rezam contra alguém.

Malditas crenças cuja irracionalidade semeiam o pavor e a tragédia. É preciso parar os deuses de hoje antes que os mitos sacrifiquem a humanidade. Como nos tempos antigos, os rituais do sacrifício humano continuam a fazer-se nos altares para que os deuses se apazigúem. Todos os deuses juntos não valem uma só vida humana.

MUMBAI. Mais um nome a fixar, mais um crime a julgar.

Comentários

e-pá! disse…
INCREDIBILIDADES...

Todos os livros (ditos sagrados)- Torah, Novo Testamento e Alcorão (só para falar nos abrâmicos), incitam ao ódio e à violência.

Mas se os livros são tão importantes porque razão os judeus regressaram a Israel antes do aparecimento do verdadeiro Messias?

Porque razão após a morte de Maomé os árabes se lançam numa luta fraticida contrariando o que está escrito no Alcorão?

E poderíamos continuar a citar múltiplas situações aberrantes...que custam inumeras vidas!
Adamastor disse…
Bombaim deixou de usar por alguma razão especial?!?
Adamastor:

Usei o nome inglês sem qualquer razão especial.

Para nós, portugueses, aceito que era mais correcto ter usado Bombaim.

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