Sindicatos e eleições!
A Fenprof anuncia abandono das negociações. Estavam à espera de quê?!
A Fenprof convoca manifestações. Dá instruções aos conselhos executivos. Faz recomendações aos professores.
Já sabíamos que as Direcções Regionais de Educação e o respectivo Ministério não têm grande visibilidade.
Mas daí até ser um sindicato a orientar e conduzir a política educativa vai um grande passo.
Este sindicato está encantado com as luzes da ribalta.
Até já faz prognósticos sobre as eleições legislativas! Estou em crer que ainda se converte em partido político e vai a votos!
Só que nesse caso, muitos dos seus dirigentes de certeza tinham um processo disciplinar no seu partido, ou seriam "excomungados"...
Como cidadão e como pai, respeitador e empenhado no serviço público de educação, lamento profundamente que se tenha chegado a este ponto.
Muito se escreve sobre a Ministra e os seus secretários.
Mas é tempo de erguer a voz contra a prepotência, a falta de respeito e a desorientação sindical da Fenprof, designadamente dos seus dirigentes.
O Governo tem um programa. Não é inconstitucional, nem viola direitos fundamentais.
Tem erros? Acredito que sim.
Mas revela-se disponível para melhorar, modificar, atrasar a sua eficácia, etc. E do outro lado? O que ouvimos, sempre e sempre?
Não!
Recusamos!
Abandonamos!
Vamos para a rua!
Não damos notas!
Desobedecemos!
Basta!
Não chega ter alguma razão. É preciso saber exercê-la!
A Fenprof convoca manifestações. Dá instruções aos conselhos executivos. Faz recomendações aos professores.
Já sabíamos que as Direcções Regionais de Educação e o respectivo Ministério não têm grande visibilidade.
Mas daí até ser um sindicato a orientar e conduzir a política educativa vai um grande passo.
Este sindicato está encantado com as luzes da ribalta.
Até já faz prognósticos sobre as eleições legislativas! Estou em crer que ainda se converte em partido político e vai a votos!
Só que nesse caso, muitos dos seus dirigentes de certeza tinham um processo disciplinar no seu partido, ou seriam "excomungados"...
Como cidadão e como pai, respeitador e empenhado no serviço público de educação, lamento profundamente que se tenha chegado a este ponto.
Muito se escreve sobre a Ministra e os seus secretários.
Mas é tempo de erguer a voz contra a prepotência, a falta de respeito e a desorientação sindical da Fenprof, designadamente dos seus dirigentes.
O Governo tem um programa. Não é inconstitucional, nem viola direitos fundamentais.
Tem erros? Acredito que sim.
Mas revela-se disponível para melhorar, modificar, atrasar a sua eficácia, etc. E do outro lado? O que ouvimos, sempre e sempre?
Não!
Recusamos!
Abandonamos!
Vamos para a rua!
Não damos notas!
Desobedecemos!
Basta!
Não chega ter alguma razão. É preciso saber exercê-la!
Comentários
abraço
MFerrer
Na realidade, o que se está a passar é a ocupação de um espaço vazio.
Não existe oposição!
E os sindicatos foram tentados a ocupar esse espaço.
Mas os sindicatos que, no desenvolvimento do processo, entraram numa fase de radicalização do confronto com Maria de Lurdes Rodrigues, têm pés de barro.
A “manifestação dos 120.000” fazia-se com ou sem o enquadramento sindical. Basta ter um pouco de bom-senso para entender que a Frenprof não tem, nem de perto nem de longe, essa capacidade de mobilização.
O que se passa é que os professores - independentemente da estratégia sindical - não aceitam o actual modelo de avaliação.
Mas, daí a passar a imagem que não aceitam nenhum, faz parte da baixa política a que já estamos habituados. Só falta rematar: são uns malandros...uns chulos...etc.
Existe um efectivo descontentamento entre os professores, a avaliação tem muitas fragilidades que, aos soluços, o Governo vai reconhecendo e prometendo corrigir.
A metodologia encontrada não parece a mais adequada, segundo a interpretação dos visados (e não só dos sindicalistas...).
Não vamos mudar a lei às pinguinhas ou ao sabor argumentações improvisadas.
Por isso, a reivindicação da suspensão da avaliação faz algum sentido. Poderá ser necessária outra Lei e outro modelo de avaliação.
O Governo tem legitimidade tanto para esta, como para outra, que seja mais exequível. E tem maleabilidade para fazê-lo, como teve para mandar às urtigas o prometido referendo sobre o Tratado de Lisboa.
O problema é o orgulho próprio do ME. Reconheça-se que não é abonatório para o ME, qualquer alteração, uma vez que diz ter andado 2 anos a trabalhá-lo...
Mas a questão educativa não pode ser uma “feira de vaidades” ou uma “montanha de intolerâncias”.
Mas voltamos ao início. Governar sem oposição credível dá nisto!
Agora, vir contar a história da falta de visibilidade do Ministério, neste problema, é não ter assistido ao tempo de antena em directo (< 20 minutos!)que foi oferecido à Ministra no final da mega manifestação de há 2 semanas.
Mas, em minha opinião, o amainar das águas (ainda revoltas) deverá estar para breve.
É só encontrar uma fórmula que honre ambas as partes.
Já não se consegue sair deste imbróglio doutra maneira.
Estou em acordo com o que escreves!
Um pouco de memória e tratando os bois pelos nomes, basta relembrar as acções ditas expontâneas nos últimos 3 anos organizadas pelo Nogueira, um sindicalista de carreira com olhos postos no parlamento e na cadeira do Carvalho da Silva.
O Nogueira já deu tiros no pés e por isso dispara a torto e a direito.
Basta de tanto Eucalipto de nome Nogueira que seca tudo à sua volta.
Eu apenas lhe mudava o título para: "A Intransigência dos Sindicatos"