“Pela Região Centro – Grande Região das Beiras”

Moção Sectorial apresentada ontem ao XIII.º Congresso da Federação de Coimbra do Partido Socialista
“Pela Região Centro – Grande Região das Beiras”

· Considerando a existência histórica – à volta da referencial geoestratégica Serra da Estrela – de uma Grande Região das Beiras, antiga Província da Beira e posteriormente conjunto das Beiras Alta, Baixa e Litoral;
· Considerando que esta área coincide com a também designada Região Centro;
· Considerando que a Região Centro goza de inequívocas marcas identitárias, nos planos histórico, cultural e socioeconómica;
· Considerando que Coimbra e o distrito foram e são o símbolo da soberania e cultura portuguesas;
· Considerando que a força da União Europeia reside na Europa das Regiões;
· Considerando que os países mais ricos, solidários e harmoniosos assentam em regiões pujantes e com poder democrático de proximidade;

Propomos que saia deste Congresso um inequívoco e urgente apoio à criação de Região Centro – Grande Região das Beiras, logo no início da próxima legislatura.

Os primeiros subscritores,

André Dias Pereira
Sansão Coelho

Comentários

Assim,sim! Agora dividir as Beiras em "Beirinhas" a fim de que cada cacique tenha a sua regiãozinha para cacicar, não; para isso não vale a pena regionalizar: basta deixar tudo como está.
e-pá! disse…
Beiras ou regionalização do País?

O que é imperativo é, incluir no programa político da próxima legislatura, a regionalização do País.

Com algumas ressalvas:

- sem motivações ocultas de domínio político através de agrupamentos geográficos pré-definidos e condicionados;

- ser capaz de captar estimulos e incentivos do Poder Central para a coesão e solidariedade nacional, ao nível do desenvolvimento económico e social (combater assimetrias);

- reivindicar uma discriminação positiva no investimento até aproximar, ao nivel nacional, os diferentes PIB's per capita;

- previlegiar um sustentado suporte educativo e cultural, capaz de defender identidades e diversidades regionais.

- conseguir autonomia organizativa dos Serviços de Saúde regionais, dentro dos princípios constitucionais definidos para o SNS;

- diferenciar Regiões de somatórios de poderes municipais (já chegou as experiências das grandes áreas metropolitanas).

Enfim, não começar a casa pelo telhado.
Primeiro, definir objectivos e estruturas básicas para tornar efectiva e autónoma a regionalização.
Depois, talvez o mais difícil: definir âmbitos territoriais.
Adamastor disse…
Ena tantos considerandos!!!
O Português foi um pouco maltratado, mas prontos, foi o que se arranjou...

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