Ondas de choque do BPN
A continuidade de Dias Loureiro no Conselho de Estado depende das declarações que José Oliveira e Costa está a prestar ao juíz de instrução e da eventualidade de ser constituído arguido pelo Ministério Público (MP), apurou o Jornal de Notícias.
Comentário: Dias Loureiro não tem qualquer estatuto que lhe permita reivindicar uma audição pela Assembleia da República. Deve prescindir do estatuto de Conselheiro de Estado e ser ouvido no âmbito da Comissão de Inquérito da AR, para responder ao que lhe perguntarem e não para dizer o que pretende.
Comentário: Dias Loureiro não tem qualquer estatuto que lhe permita reivindicar uma audição pela Assembleia da República. Deve prescindir do estatuto de Conselheiro de Estado e ser ouvido no âmbito da Comissão de Inquérito da AR, para responder ao que lhe perguntarem e não para dizer o que pretende.
Comentários
Nem António Costa (Quadratura do Círculo) conseguiu entender o argumento partidário...
Bravo, CE!
Aliás, começamos a ter a percepção que se cometeu uma manipulação político-financeiro com alguma gravidade.
Isto é, um partido, o PSD, ou se quisermos ser mais rigorosos, uma facção desse partido - os indeflectíveis cavaquistas - ao abandonarem o poder, sob a pressão popular, arquitectam uma jogada.
Constituiem um banco cujas finalidades estão longe de ser transparentes ou, mesmo, esclarecidas.
Cavaco Silva tem razão em sentir-se incomodado. Qualquer um de nós também estaria...
Mas, quando digo que a procissão está no adro, lembro-me de outros parceiros dos tempos de Cavaco que andam por aí à rédea solta, sem ser incomodados.
O próprio Miguel Cadilhe (último presidente do BPN), Rui Machete, Arlindo de Carvalho, Duarte Lima, Daniel Sanches, etc.
Em qualquer País do Mundo civilizado esta dramática situação não estaria a ser objecto de audições a retalho.
Estaria no âmbito judicial, no caso vertente, sob intensa e implacável investigação do MP.
Brandos costumes...que nos custam caro. A CGD o saberá!