Não deixam de nos surpreender

Dias Loureiro participou pelo Grupo BPN na compra de empresas que foi ocultada das autoridades - afirma o «Público».

Comentário: Basta a presença de Alberto João Jardim (por razões constitucionais) no Conselho de Estado. É preciso preservar a imagem do PR até ao fim do mandato. E Dias Loureiro foi uma escolha pessoal, tal como a de Manuela Ferreira Leite cujas declarações comprometem o que se espera de um conselheiro de Estado embora com funções suspensas.

Comentários

e-pá! disse…
Penso que ninguém sabe o que os cidadãos esperam do "caso BPN".

- Que os vários responsáveis ao longo de anos, porque a crise foi continuada e independentemente da boa ou má memória sejam judicialmente condenados por fraude, burla, gestão danosa ou corrupção?
- Que se faça a apreciação pública do lodaçal em que se foram metendo os ex-ministros, ex-secretários de Estado, ex-dirigentes partidários, ex-autarcas etc ?
- Que se proceda ao julgamento ético do cavaquismo grupo ideológico que ensombra toda este processo de burla?
- Que se localize rapidamente Oliveira e Costa para arranjar um novo Bibi para este caso?

Creio que os cidadãos já não se surpreendem...
Eles já sabem:
- O BdP não foi diligente nem arguto a sua missão de fiscalização e regulação...
- O MP não consegue por mais que se esforce - apurar ou investigar as negociatas em todo o lado:
Cabo Verde, Brasil, Porto Rico, Gibraltar e o que ainda não se descortinou...
- A CGD, entidade pública, vai cobrir os erros das sucessivas administrações do falido BPN;
- Cadilhe move em nome da SLN um processo ao Estado pela indevida nacionalização do BPN;
- A SLN não é interdita de continuar a sua actividade;
- Que os Tribunais não vão poder julgar esta embrulhada em tempo útil;
- Que os prevaricadores vão acabar impunes, instalados na vida e os mais próximos investidos em altas funções do Estado.

E os cidadãos iterrogam-se:
Haverá espaço político, em Portugal, para um Cavacogate?

A chave do problema, para deitar poeira para os olhos da populaça, é encontrar Oliveira Costa.
Tudo o mais é declarado inocente e nem se aplica aquele ditado popular: diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és...

Enquanto durou foi um autêntico regabofe!

Surpresas é que não há, sejamos francos...!
andrepereira disse…
Com ou sem cavacogate, uma coisa é certa. Eleito em Janeiro de 2006, passados quase 3 anos de Presidência, não se conhece um rasgo, uma ponta de alegria, um acenar de esperança, uma mensagem. Uma acção contundente. Nada. Os 49,95% que não votaram no Presidente, certamente continuam convencidos de que ele não seria o melhor Chefe de Estado. os outros 50,05% talvez estejam a mudar de ideias. Sobretudo se surgisse um candidato realmente capaz.
Será que o António Guterres terá interesse em voltar a Portugal em 2011?
Eu coloco-me já na linha da frente para o receber de braços abertos. Portugal precisa de si, António Guterres! Volte!

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