Justiça de Fafe
O primeiro-ministro, José Sócrates, lamentou os "comportamentos anti-democráticos" registados terça-feira em Fafe, quando alunos da Escola Secundária local atiraram ovos ao carro da ministra da Educação.
Comentário: Os professores ensinam e os alunos aprendem.
Nota: Testemunho publicamente a minha solidariedade à ministra Maria de Lurdes Rodrigues, à semelhança do que o fiz com a sua antecessora, Manuela Ferreira Leite, quando os alunos a desrespeitaram grosseiramente.
Comentário: Os professores ensinam e os alunos aprendem.
Nota: Testemunho publicamente a minha solidariedade à ministra Maria de Lurdes Rodrigues, à semelhança do que o fiz com a sua antecessora, Manuela Ferreira Leite, quando os alunos a desrespeitaram grosseiramente.
Comentários
bem como apoio politica de ensino em geral
e da de avaliação de professores,
como de quaisquer trabalhadores
que tendo direitos, tambem tem obrigações!
abraço
Não se misture com aqueles que são contra o direito à manifestação... Fica-lhe mal.
Veja e oiça nas manifestações os cartazes e os insultos orais à ministra proferidos por alegados professores.
Uma coisa é a exibição de cartazes e o proferir "insultos orais" - a liberdade de expressão e de manifestação - outra são agressões com material projectado (ovos ou outra coisa).
Mas, em meu entender, a Ministra necessita de fazer uma pausa para meditar.
Começa a fazer afirmações sem fundamento.
Não é verdade, e posso garanti-lo, que todas as Escolas estejam a implementar o processo de avaliação como, Maria de Lurdes Rodrigues, tem vindo a afirmar.
A dimensão desta contestação não é ocultável.
Agora, há uma coisa que necessita de ser esclarecida o mais rapidamente possível.
Os professores aceitam - ou não - um sistema de avaliação diferente da progressão por tarimba que até aqui vigorou?
Penso que a resposta a esta pergunta é fundamental para o julgamento dos portugueses e para a compreensão desta quezília entre a Ministra e os docentes.
O facto de o ME estar a trabalhar numa grelha, há dois anos, não significa que esta seja a mais adequada.
O ambiente de crispação é tal que nos dificulta a clarividência destes problemas.
Calma e civilidade é o que os portugueses devem exigir de parte a parte.
A avaliação não pode, nem deve, transformar-se numa guerra.
E, lamentavelmente, está a escorregar para esse campo....
Quantos aos insultos, eu também vejo os das ministra, que no sábado os repetiu em todos os canais de tv, mentindo sem qualquer pudor. Dizendo por exemplo que agora os professores estão 22 horas na escola quando sabe que estão pelo menos 26, manda a lei. Chamando-lhes manipulados e chantagistas. Insultando a inteligência humana ao falar nos sindicatos, quando estes perderam completamente o controle da situação, e a maioria dos que se manifestam votaram no partido deste governo. São é capazes de não voltar a fazer o mesmo tão depressa. E assim se perde uma maioria absoluta...
Eu vi e ouvi bem. Talvez não recorde as palavras exactas, mas disse mais: que não é proibido apoiar os alunos (por isso não haveria razão para ser empurrada).O que não ouvi foi qualquer condenação desta professora quanto ao que se tinha passado. E se um filho meu tivesse uma atitude destas, fosse para quem fosse, pode ter a certeza de que a coisa ficaria muito feia para o lado dele.
http://www.youtube.com/watch?v=PocuH_fLzD8
aos 45 seg:
"Eu não posso estar à beira dos meus alunos? Não posso lá ir ver nada?"
Ninguém lhe perguntou se concordava ou não, e nota-se que a senhora está nervosa porque foi empurrada.
Qualquer professor que neste momento tentasse incentivar os seus alunos a mandar ovos à ministra da educação seria um idiota chapado.
Eu não digo que em 150 000 não os haja, mas não parece ser o caso. Ver o que se está a passar com os seus alunos numa confusão destas é não um direito mas um dever de um professor.
Isto de ler televisão por vezes é complicado. E pelos vistos neste caso a mensagem subliminar passou.