Aveiro – do congresso republicano ao regresso salazarista
«Mais de 1200 crianças de escolas e jardins-de-infância de Aveiro reviveram hoje os últimos cem anos da história de Portugal, desde a monarquia até à actualidade, numa iniciativa integrada nas comemorações do centenário da República».
Desconheço as intenções do autarca de Aveiro e dos responsáveis pelo Agrupamento de Escolas que, para comemorarem o centenário da república, recuperam os trajes fascistas para exibirem 50 crianças vestidas de palhaços perante 1200 colegas.
Podia ser boa a ideia que os levasse ao Inferno ou pedagógica a farsa se fosse explicada devidamente. O que não pode é recuperar a simbologia fascista a pretexto de uma data de grande valor simbólico que o fascismo se encarregou de denegrir.
Com a quantidade de primatas que brotam do poder autárquico e dos meios académicos só nos resta pedir contas da iniciativa e perguntar aos organizadores quais eram as suas intenções.
A velhacaria reaccionária não pode ser consentida. A estátua e o museu Salazar são uma aspiração do pobre presidente da Câmara de Santa Comba Dão cuja indigência política é uma referência nas alfurjas do salazarismo bolorento.
Na cidade onde se realizou o Congresso Republicano não há lugar para farsas destas sem que o ministério da Educação quebre o silêncio.
Desconheço as intenções do autarca de Aveiro e dos responsáveis pelo Agrupamento de Escolas que, para comemorarem o centenário da república, recuperam os trajes fascistas para exibirem 50 crianças vestidas de palhaços perante 1200 colegas.
Podia ser boa a ideia que os levasse ao Inferno ou pedagógica a farsa se fosse explicada devidamente. O que não pode é recuperar a simbologia fascista a pretexto de uma data de grande valor simbólico que o fascismo se encarregou de denegrir.
Com a quantidade de primatas que brotam do poder autárquico e dos meios académicos só nos resta pedir contas da iniciativa e perguntar aos organizadores quais eram as suas intenções.
A velhacaria reaccionária não pode ser consentida. A estátua e o museu Salazar são uma aspiração do pobre presidente da Câmara de Santa Comba Dão cuja indigência política é uma referência nas alfurjas do salazarismo bolorento.
Na cidade onde se realizou o Congresso Republicano não há lugar para farsas destas sem que o ministério da Educação quebre o silêncio.
Comentários
A memória vai-se perdendo e quem manda está mais interessado em salvar a alma do que a honra.