A coadoção
As coisas são o que são, não o que gostaríamos, e, muito menos, o que alguns desejam fazer esquecer com elas.
O que está em causa, e não é referido, para além de esconder a tragédia do Governo e do PR que nos couberam, é confundir a adoção, a coadoção e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, enquanto a saúde, a educação e a assistência são dadas à iniciativa privada e os portugueses abandonados num país sem futuro.
A coadoção é, pois, mais um pretexto do que um problema que o PSD quer ampliar para esquecermos o cumprimento da agenda dos extremistas que confiscaram o partido e o Governo.
Pensemos num casal de indivíduos do mesmo sexo em que um dos cônjuges já tem um filho adotado, situação que existe e é legal. Negar-se a coadoção, apenas impede a possibilidade de a herança do casal não poder reverter para o adotado se acaso morre primeiro o cônjuge adotante. Era apenas estas situações que o projeto de lei do PS quis contemplar e que foi aprovado na generalidade.
É isto que se quer impedir ou a manobra de diversão tem outros fins?
Os juniores da madraça do PSD criaram o ruído para abafar as malfeitorias dos seniores e o Parlamento aprovou, por proposta sua, um referendo à adoção por casais do mesmo sexo, depois de a lei que a permite ter sido aprovada pela Assembleia da República.
O que está em causa, e não é referido, para além de esconder a tragédia do Governo e do PR que nos couberam, é confundir a adoção, a coadoção e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, enquanto a saúde, a educação e a assistência são dadas à iniciativa privada e os portugueses abandonados num país sem futuro.
A coadoção é, pois, mais um pretexto do que um problema que o PSD quer ampliar para esquecermos o cumprimento da agenda dos extremistas que confiscaram o partido e o Governo.
Pensemos num casal de indivíduos do mesmo sexo em que um dos cônjuges já tem um filho adotado, situação que existe e é legal. Negar-se a coadoção, apenas impede a possibilidade de a herança do casal não poder reverter para o adotado se acaso morre primeiro o cônjuge adotante. Era apenas estas situações que o projeto de lei do PS quis contemplar e que foi aprovado na generalidade.
É isto que se quer impedir ou a manobra de diversão tem outros fins?
Os juniores da madraça do PSD criaram o ruído para abafar as malfeitorias dos seniores e o Parlamento aprovou, por proposta sua, um referendo à adoção por casais do mesmo sexo, depois de a lei que a permite ter sido aprovada pela Assembleia da República.
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