Lajes – A cimeira para a paz e o mordomo português
Quem troca a honra pelas honras, o carácter pela vaidade e a dignidade pelos interesses, há de sobrar-lhe em esperteza o que lhe mingua em decoro, mas transforma um homem num resíduo tóxico.
Durão Barroso foi o político videirinho, capaz de imolar o país aos interesses de quem o protegeu na fuga de um governo que já não conseguia liderar. Tornou-se o mais alemão dos portugueses e o mais americano dos europeus, sem nunca se arrepender do percurso tortuoso e das cumplicidades que o favoreceram, alheio ao sofrimento do Iraque de cuja invasão foi cúmplice, e à consequente instabilização do mundo árabe.
Algumas vezes foi humilhado, mas, quando a coluna vertebral se verga, não há barreiras ao impudor. A única vez que pareceu mostrar coragem foi na formação da sua equipa do primeiro mandato na CE, batendo-se por Rocco Butiglioni, exótico italiano homofóbico, o comissário do Vaticano que o Parlamento Europeu achou impróprio. Depois passou a ceder em tudo o que os países mais poderosos quiseram dele.
A permanência na Comissão Europeia foi a continuação do seu papel nas Lajes, o de um mordomo dedicado. Despedido da política, onde sonhou ser PR de Portugal, é agora um monte de toucinho dedicado aos negócios, à intriga e à falsificação do passado.
Ninguém adivinhou no indivíduo que inchou, a maldade infantil de querer comprometer Jorge Sampaio na invasão do Iraque. Barroso não mentiu, insinuou; não disse que o PR também era cúmplice do crime que Bush, Blair e Aznar ajustaram; disse que concordou que a cimeira se realizasse nas Lajes, nos Açores; não declarou que apoiou a invasão do Iraque, mas escondeu que impediu a participação das Forças Armadas Portuguesas.
Teve de recorrer à GNR e retirar ao intrépido guerreiro Paulo Portas o protagonismo no crime que só o PSD e o CDS, então maioritários, tiveram a desfaçatez de apoiar.
Durão Barroso não cresceu, inchou. Não envelhece, envilece. Continua a mentir com a mesma desfaçatez com que garantiu aos portugueses a existência das armas químicas de Saddam Hussein, de que se certificou em Londres onde propositadamente se deslocou.
Durão Barroso foi o político videirinho, capaz de imolar o país aos interesses de quem o protegeu na fuga de um governo que já não conseguia liderar. Tornou-se o mais alemão dos portugueses e o mais americano dos europeus, sem nunca se arrepender do percurso tortuoso e das cumplicidades que o favoreceram, alheio ao sofrimento do Iraque de cuja invasão foi cúmplice, e à consequente instabilização do mundo árabe.
Algumas vezes foi humilhado, mas, quando a coluna vertebral se verga, não há barreiras ao impudor. A única vez que pareceu mostrar coragem foi na formação da sua equipa do primeiro mandato na CE, batendo-se por Rocco Butiglioni, exótico italiano homofóbico, o comissário do Vaticano que o Parlamento Europeu achou impróprio. Depois passou a ceder em tudo o que os países mais poderosos quiseram dele.
A permanência na Comissão Europeia foi a continuação do seu papel nas Lajes, o de um mordomo dedicado. Despedido da política, onde sonhou ser PR de Portugal, é agora um monte de toucinho dedicado aos negócios, à intriga e à falsificação do passado.
Ninguém adivinhou no indivíduo que inchou, a maldade infantil de querer comprometer Jorge Sampaio na invasão do Iraque. Barroso não mentiu, insinuou; não disse que o PR também era cúmplice do crime que Bush, Blair e Aznar ajustaram; disse que concordou que a cimeira se realizasse nas Lajes, nos Açores; não declarou que apoiou a invasão do Iraque, mas escondeu que impediu a participação das Forças Armadas Portuguesas.
Teve de recorrer à GNR e retirar ao intrépido guerreiro Paulo Portas o protagonismo no crime que só o PSD e o CDS, então maioritários, tiveram a desfaçatez de apoiar.
Durão Barroso não cresceu, inchou. Não envelhece, envilece. Continua a mentir com a mesma desfaçatez com que garantiu aos portugueses a existência das armas químicas de Saddam Hussein, de que se certificou em Londres onde propositadamente se deslocou.
Comentários
Na realidade, em toda entrevista de DB ao Expresso manifesta uma total preocupação em ‘branquear’ o seu papel político ao longo do tempo, criando ‘novas’ situações, omitindo outras mas sempre distorcendo a realidade, numa narrativa inverosímil, que o próprio pretende que seja autêntica, pela evocação do vivenciamento presencial.
A entrevista do Expresso é – para os que ainda se mantinham comodamente no benefício da dúvida sobre o desditoso personagem – reveladora de um incontrolado e despudorado inculcador da História. E a pressa e o atabalhoamento que exibe no ‘reescrever’ da História define exemplarmente a sua personalidade política e humana, prenhe de uma infindável desonestidade intelectual.
No anúncio do seu (dourado?) ‘exílio’ para os EUA apetece dizer: ‘vai e não voltes’!.
O receio dos incréus na bondade das suas atitudes, sempre premeditadas como a vergonhosa Cimeira das Lajes o demonstra, é que no farisaísmo recorrente nas suas posições e opções esteja a ocultar que vai de malas aviadas para o outro lado do Atlântico trabalhar para tentar concluir um miserável projecto para a Europa que foi um dos mais responsáveis 'promotores': TTIP!