O PPE é uma central política europeia mal frequentada
Manfred Weber, líder parlamentar do PPE, enviou uma carta ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, onde aconselhou uma severa punição contra Portugal e Espanha, pelo não cumprimento das metas do défice: “Todos os instrumentos, incluindo os da vertente corretiva [do PEC], devem ser usados na sua força máxima” – escreveu.
Quando se esperava que os eurodeputados do PSD e o solitário representante do CDS se indignassem, reina silêncio da R. de S. Caetano, à Lapa, até ao Largo do Caldas.
Apenas surgiu na comunicação social o eco de um piedoso apelo para que Portugal não seja punido, em relação ao ano de 2015, alegadamente feito por Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque, com odor a hipocrisia e sem o mínimo sinal de contrição pela culpa. Quanto ao ano de 2016, deduz-se da divulgação do eventual pedido, que o líder do PPE, onde se incluem o PSD e o CDS, os encantaria com a atitude persecutória.
É bom lembrar que Manfred Weber, o líder dos deputados do PSD e do CDS no PE, não se coibiu, em novembro do ano passado, quando da formação do governo português, de apoiar Cavaco, Passos Coelho e Portas, no ataque à democracia representativa, quando pretendiam impedir a formação de um governo democrático, em sede própria, na AR.
O PPE que Jean Seitlinger, Leo Tindemans e Wilfried Martens fundaram em 1976 e que criou um projeto europeu democrático, o PPE que expulsou o CDS, por ser reacionário, e o reintegrou a pedido de Durão Barroso, para que pudesse chegar a primeiro-ministro, pouco tem a ver o atual PPE, a afastar-se do centro político para uma direita cada vez mais extremada.
O PPE que, desde 1999, é o maior partido do Parlamento Europeu e detém a presidência da Comissão Europeia, degenerou. Ao tornar-se o centro de intriga e de combate contra posições progressistas, passou de criador da União Europeia a seu coveiro.
Não admira que caiba no PPE o amigo de Manfred Weber, Viktor Orban, PM húngaro, nacionalista e xenófobo. E no Parlamento Europeu não destoam os eurodeputados Paulo Rangel e Vítor Melo a comporem o bouquet.
Quando se esperava que os eurodeputados do PSD e o solitário representante do CDS se indignassem, reina silêncio da R. de S. Caetano, à Lapa, até ao Largo do Caldas.
Apenas surgiu na comunicação social o eco de um piedoso apelo para que Portugal não seja punido, em relação ao ano de 2015, alegadamente feito por Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque, com odor a hipocrisia e sem o mínimo sinal de contrição pela culpa. Quanto ao ano de 2016, deduz-se da divulgação do eventual pedido, que o líder do PPE, onde se incluem o PSD e o CDS, os encantaria com a atitude persecutória.
É bom lembrar que Manfred Weber, o líder dos deputados do PSD e do CDS no PE, não se coibiu, em novembro do ano passado, quando da formação do governo português, de apoiar Cavaco, Passos Coelho e Portas, no ataque à democracia representativa, quando pretendiam impedir a formação de um governo democrático, em sede própria, na AR.
O PPE que Jean Seitlinger, Leo Tindemans e Wilfried Martens fundaram em 1976 e que criou um projeto europeu democrático, o PPE que expulsou o CDS, por ser reacionário, e o reintegrou a pedido de Durão Barroso, para que pudesse chegar a primeiro-ministro, pouco tem a ver o atual PPE, a afastar-se do centro político para uma direita cada vez mais extremada.
O PPE que, desde 1999, é o maior partido do Parlamento Europeu e detém a presidência da Comissão Europeia, degenerou. Ao tornar-se o centro de intriga e de combate contra posições progressistas, passou de criador da União Europeia a seu coveiro.
Não admira que caiba no PPE o amigo de Manfred Weber, Viktor Orban, PM húngaro, nacionalista e xenófobo. E no Parlamento Europeu não destoam os eurodeputados Paulo Rangel e Vítor Melo a comporem o bouquet.
Comentários
É o sobrinho do defunto cónego Melo que explodia em manifestações de afeto a Salazar e que tem uma estátua de cerca de 8 metros em Braga.