Paulo Núncio e a dança desta direita na corda bamba_3
Paulo Núncio não tem dimensão política para assumir as responsabilidades do seu partido (CDS), da sua ministra (Maria Luís) e do seu governo (Coelho & Portas), com a bênção de Cavaco, na ocultação da transferência de 10 mil milhões de € para offshores.
Não se pode consentir que a demissão da direção do CDS, quando as provas lhe desmentiram o endosso cobarde das responsabilidades, para a Autoridade Tributária, da deliberada cumplicidade, isente de investigação os mandantes e beneficiários.
Não se pode consentir que a demissão da direção do CDS, quando as provas lhe desmentiram o endosso cobarde das responsabilidades, para a Autoridade Tributária, da deliberada cumplicidade, isente de investigação os mandantes e beneficiários.
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E, mais, que venha denunciar, como é useira e vezeira, a mentira do seu ex-dirigente partidário que, numa primeira fase, tentou atirar as responsabilidades para cima da Autoridade Tributária.
A cascata de transferências de responsabilidades dentro do anterior Governo vai trepando em crescendo.
No escabroso 'caso listas VIP', Paulo Núncio, imolou o Diretor-geral da AT (José Azevedo Pereira) e, neste momento, quando a parada é mais alta e a responsabilidade política recai sobe os ex-ministros das Finanças, acabou o próprio na fogueira.
Por este andar (da carruagem) estará para breve o dia em que o 'insigne escrevinhador' Cavaco trucidará a parelha Passos & Portas.
E assim se vai fazendo a inominável história de 'passa-culpas' do XIX Governo Constitucional absolutamente em contra pé com a virgindade e inocência de uma Direita em que Assunção Cristas pretende assumir (assunção significa isso) o papel de irrequieta e prolixa 'vestal'.