Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Se for necessário, o Colégio Moderno dá explicações gratuitas a todos os necessitados.
A direita não tem memória.
Ou pudor.
Mas quer maior trapalhada que o ROUBO feito funcionários que se encontram a escassos anos da reforma?
Trapalhadas = José Sócrates para a rua! É que é já a seguir!
(Nem as manifestações anti-gay o salvam...)
Eu sou vítima indirecta do aumento da idade da reforma. Mais 10 anos de trabalho do que «tinha direito» para a minha mulher.
Estragou os nossos planos todos, mas já se perguntou se há recursos para manter as reformas no quadro anterior?
Vamos a ver se os tribunais não concluem que é, também, ilegal.
Eu já coloquei a questão em tribunal e irei até onde puder.
Criticam os direitos adquiridos, mas não têm q criticar elees deveriam ser respeitados, ninguém gosta de andar para trás, o nosso sonho é q a nossa vida melhore e não que piore...