«As gatas apressadas parem os filhos cegos»
O aforismo popular tem na versão «as cadelas apressadas parem cães tortos», o mesmo apelo à ponderação e igual advertência à imprudência.
O PSD faz falta à democracia, independentemente das simpatias ou antipatias que gera, muitas vezes por mero clubismo surgido da falta da cultura democrática de um povo que sofreu uma tão longa ditadura e uma desastrada guerra colonial. Por isso devem as suas elites preservar a massa crítica que lhe permita ser poder sem graves danos para o país.
Onde andariam as cabeças pensantes do PSD quando permitiram a Durão Barroso, cujo carácter é bem mais débil do que a sua preparação política, o acesso à liderança do PSD e à presidência do Governo? E quem foi responsável, depois, por essa tragédia chamada Pedro Santana Lopes?
Estes antecedentes convenceram Luís Filipe Meneses de que podia substituir Sócrates. Poder, até podia. O problema era o preço a pagar por um novo erro de casting, a somar a Barroso e Santana Lopes. Meneses não possui a experiência, cultura e preparação para liderar um Governo. Não é Soares, Balsemão, Cavaco, Guterres ou Sócrates. Falta-lhe a capacidade e o próprio convencimento. Não tem a experiência, a seriedade e a postura de Estado de Marques Mendes substituído pela pressa de aventureiros ansiosos.
Numa altura em que as incertezas económicas se agravam no mundo, em que o sistema financeiro está em crise, as matérias-primas atingem preços exorbitantes e o modelo de desenvolvimento parece esgotado, só o PSD poderia ter-se lembrado do presidente da Câmara de Gaia para primeiro-ministro.
Bastou ouvir o discurso na Madeira ou vê-lo a debitar inanidades pelo País para se perceber que não há naquela cabeça uma ideia, um plano ou um projecto para governar Portugal. Há ali, como advertiu Pacheco Pereira, um sindicato de interesses que viu em Meneses uma alavanca para a conquista do poder.
Perante o fracasso que as sondagens reflectem, face ao desespero e arrependimento, só resta aos responsáveis por esta desgraça a que chegou o PSD criar o clima de crispação, medo e angústia que vai corroendo o País e minando o crédito das instituições.
Enfim, a pressa das gatas (leia-se apoiantes de LFM) pariu um filho cego.
O PSD faz falta à democracia, independentemente das simpatias ou antipatias que gera, muitas vezes por mero clubismo surgido da falta da cultura democrática de um povo que sofreu uma tão longa ditadura e uma desastrada guerra colonial. Por isso devem as suas elites preservar a massa crítica que lhe permita ser poder sem graves danos para o país.
Onde andariam as cabeças pensantes do PSD quando permitiram a Durão Barroso, cujo carácter é bem mais débil do que a sua preparação política, o acesso à liderança do PSD e à presidência do Governo? E quem foi responsável, depois, por essa tragédia chamada Pedro Santana Lopes?
Estes antecedentes convenceram Luís Filipe Meneses de que podia substituir Sócrates. Poder, até podia. O problema era o preço a pagar por um novo erro de casting, a somar a Barroso e Santana Lopes. Meneses não possui a experiência, cultura e preparação para liderar um Governo. Não é Soares, Balsemão, Cavaco, Guterres ou Sócrates. Falta-lhe a capacidade e o próprio convencimento. Não tem a experiência, a seriedade e a postura de Estado de Marques Mendes substituído pela pressa de aventureiros ansiosos.
Numa altura em que as incertezas económicas se agravam no mundo, em que o sistema financeiro está em crise, as matérias-primas atingem preços exorbitantes e o modelo de desenvolvimento parece esgotado, só o PSD poderia ter-se lembrado do presidente da Câmara de Gaia para primeiro-ministro.
Bastou ouvir o discurso na Madeira ou vê-lo a debitar inanidades pelo País para se perceber que não há naquela cabeça uma ideia, um plano ou um projecto para governar Portugal. Há ali, como advertiu Pacheco Pereira, um sindicato de interesses que viu em Meneses uma alavanca para a conquista do poder.
Perante o fracasso que as sondagens reflectem, face ao desespero e arrependimento, só resta aos responsáveis por esta desgraça a que chegou o PSD criar o clima de crispação, medo e angústia que vai corroendo o País e minando o crédito das instituições.
Enfim, a pressa das gatas (leia-se apoiantes de LFM) pariu um filho cego.
Comentários
Este teu post, vai ao encontro precisamente o que sempre tenho defendido:
"O PSD não é preciso para nada!"
Da forma correcta e empenhada que esta governo está a trabalhar, não é precisa oposição !
Quando é que aprende que sem pluralismo não há democracia?
Deve ser demasiado novo para saber o que é uma ditadura e suficientemente intolerante para não aceitar o contraditório.
Desculpe, mas essa posição não é socialista, é totalitária.
O socialismo deste personagem é igual ao da Frente Nacional, será o Partido Socialista assim ?
Faz falta aqui, o "pré-socrático", é necessário colocar estes socialistas na ordem...
Porque se criticam um ao outro? Unam-se a bem do vosso centrismo disfarçado!