Economia – Recessão e caos
A recessão económica, que alguns depreciam para suavizar a queda no abismo e outros negam para atenuar o pânico enquanto fazem os últimos negócios bolsistas, parece vir a caminho, sem anunciar a intensidade e a duração.
É a altura propícia para as oposições responsabilizarem os governos de turno onde há democracia e para endurecerem a repressão onde a não há.
As expectativas fazem mais pela boa saúde da economia do que esta pelo bom augúrio daquelas. O actual momento é negro e ninguém se arrisca a alvitrar se esta depressão será breve e vem a caminho a euforia que precederá a próxima.
Os ultraliberais estão pasmados, envergonhados com a fé que depositavam no mercado e a publicidade que faziam. Os extremistas têm agora uma oportunidade de oiro para a propaganda das suas utopias. O desespero é o húmus do extremismo e as desgraças o alimento das crenças.
Nestas alturas, as posições moderadas e os que as defendem são vozes que clamam no deserto. Há formas de opressão que podem ser tentadas de novo, mas as piores são as que ainda não foram experimentadas. Para essas não há vacinas, nem na memória dos povos nem no arsenal da democracia.
É a altura propícia para as oposições responsabilizarem os governos de turno onde há democracia e para endurecerem a repressão onde a não há.
As expectativas fazem mais pela boa saúde da economia do que esta pelo bom augúrio daquelas. O actual momento é negro e ninguém se arrisca a alvitrar se esta depressão será breve e vem a caminho a euforia que precederá a próxima.
Os ultraliberais estão pasmados, envergonhados com a fé que depositavam no mercado e a publicidade que faziam. Os extremistas têm agora uma oportunidade de oiro para a propaganda das suas utopias. O desespero é o húmus do extremismo e as desgraças o alimento das crenças.
Nestas alturas, as posições moderadas e os que as defendem são vozes que clamam no deserto. Há formas de opressão que podem ser tentadas de novo, mas as piores são as que ainda não foram experimentadas. Para essas não há vacinas, nem na memória dos povos nem no arsenal da democracia.
Comentários
Pouco a pouco a linguagem dos políticos e dos economistas vai mudando; começou por ser “incerteza”, passou a “crise”, já há quem fale em “recessão” e não tarda nada ouviremos falar de “colapso”
Mas por quê esta crise?
Como é sabido, crise e crescimento económico estão correlacionados; quando há crise baixa o crescimento; ao invés, quando baixa o crescimento há crise. Os economistas conhecem as receitas para impulsionar o crescimento: taxas de juro mais favoráveis, investimentos programados, gestão das expectativas, etc... Só que estas receitas funcionam, melhor, funcionaram no passado mas não vão funcionar no presente. E isto porque em muitos aspectos estamos muito próximos da fronteira física que limita o crescimento (reveja-se Limits to Growth).
Um dos maiores condicionantes ao crescimento é o preço da energia, sobretudo do petróleo, outros são a escassez de matérias primas, emissões de CO2, etc.. Só que desta vez e contrariamente aos choques petrolíferos de 73 e 80, o preço alto do petróleo significa escassez, ou se preferirem desajustamento entre a oferta e a procura. Os próximos 2 anos vão ser muito complicados e o problema vai-se agravar: a Rússia que tem assegurado o abastecimento criado pela procura adicional está na eminência de entrar em queda de produção de crude e de gás; a Arábia Saudita não deverá crescer, o México está com problemas em Cantarel; a Noruega e o Reino Unido estão já a ver o fundo do poço no Mar do Norte; o Brasil e Angola não vão chegar para as encomendas!
Infelizmente nem Obama nem MacCain vão poder resolver o problema nem evitar o pior!
Santa ignorancia Carlos esperança!!
Já existiram crises semelhantes, Grande depressão, choques petroliferos, bolha tecnologica, LTCM, que ajudaram a fortalecer o racional dos mercados e temperar os animos dos investidores.
As bolhas levam os mercados para pontos de desiquilibrio que mais cedo ou mais tarde acabam por se corrigir. É momentaneamente doloros mas incomensuravelmente menos do que a intervenção do estado na economia. Veja a polonia comunista, a russia pre perestroika, cuba, venezuela, Coreia do norte ou china ha uns anos atras.
Sugiro que pense antes de escrever.
Com o fulgor da sua inteligência e conhecimentos tão arrasadores, deixe o anonimato e ensine os que acusa de ignorantes.
É um desperdício para a ciência económica e para a história dos grandes vultos permanecer na penumbra do anonimato.
Mas há sinais percursores. E é preciso estar atento a eles, venham de onde vierem.
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A seguir à actual recessão virá uma nova fase de crescimento e vice-versa. Estamos muito longe de 1929 e mesmo aí há quem afirme que sem o New Deal as economia sairiam da recessão.
Depois a actual crise é muito relativa, pois nunca o crescimento mundial foi tão grande (África cresce interruptamente há 15 anos) e nunca houve tantos a sair da pobreza tão rapidamente. Em 1990 um bilião de pessoas no mundo era rica e 4/5 eram pobres (muito pobres, menos de alguns $ por dia).
Hoje estamos num processo em que 4/5 bilões são ricas e 1 bilião pobres, e mesmo essas há espeança que saiam da pobreza no futuro próximo.
A crise é só mesmo nos países mais ricos, nos EUA alguma Europa e Japão e mesmo na Europa com um crecimento de 2% as coisas não são assim tão más.
Enfim o capitalismo (na India, em África e na China) levou à saída da miséria de biliões de pessoas, criou novos desafios ambientais mas creio andarmos no caminho certo, aliás já seria possível passar para uma economia inteiramente de renovávies a custos muito elevados.
Qt ao Petróleo não esqueçam que o que pagam a mais neste, pagam a menos em TVs, carros, móveis, roupas, etc... produzidos a preços mais baixos.