Islão - Perda da im(p)unidade eclesiástica

Seis homens foram ontem condenados pelos crimes de apoio e incitação de actos terroristas pelo tribunal de Kingston, em Londres. O grupo é encabeçado pelo conhecido clérigo Abu Izzadeen que, no passado, agrediu verbalmente o então ministro do Interior britânico, John Reid.

FINALMENTE!!!!!!!!

Comentários

Anónimo disse…
Hummmm cá para mim o que o Esperança quer mesmo dizer é que a culpa é do Menezes e do Alberto João Jardim !!!!

eheheheeh
Anónimo disse…
Não se pode admitir que o espaço de liberdade, duramente conquistado pelas nações do Ocidente, seja ocupado por fanáticos e dementes religiosos para incitarem ao ódio, à violência e à guerra civilizacional, aproveitando-se daquela mesma liberdade que não reconhecem aos povos dos seus países de origem.
Anónimo disse…
A Avicena e Averróis, dois eminentes filósofos árabes que prestigiaram a Universidade de Paris no século XII, onde leccionaram, devemos o acesso ao legado de Aristóteles, completamente ignorado pelo mundo intelectual cristão, em detrimento de Platão, que Santo Agostinho, no século IV, "cristianizou". S. Tomás de Aquino, no séc XIII, ergueu o seu tomismo filosófico e teológico, baseando-se nos comentários às obras de Aristóteles, feitos por Avicena e Averróis, cujo prestígio intelectual era enorme. Na Península Ibérica, os árabes deixaram profundas marcas civilizacionais em todos os domínios. Apesar da sangrenta Reconquista, o legado árabe foi assimilado pelas elites e pela população. Ficou, no entanto, o mútuo ódio religioso, que as Cruzadas, de inspiração papal, já tinham potenciado. No ponto de vista religioso, nesse tempo, o Islão era mais tolerante do que o fundamentalismo cristão imposto pela cúria romana. Por isto, e por muito mais, também eu sou um admirador da civilização árabe da época medieval, que, como todas as civilizações, entrou em acelerado declínio nos séculos seguintes, remetendo as respectivas sociedades para um obscurantismo, que ainda persiste.
O islão não descobriu a modernidade e perdeu-se nos seus códigos obsoletos, ao contrário dos povos europeus que souberam libertar-se revolucionariamente do poder temporal do papado (e de todos os outros poderes absolutos, inspirados ou não no ilimitado poder divino), que progressivamente foi recuando nos seus postulados dogmáticos, para não perder o pé.
Nos dias de hoje, assiste-se a uma mistura explosiva entre o islão e as sociedades tribais arabizadas, e que alimentam valores que vão contra os direitos fundamentais do Homem. É isto que se torna necessário denunciar e combater, para que o islão se transforme, se é que ainda é possível transformar-se.

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