Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
eheheheeh
O islão não descobriu a modernidade e perdeu-se nos seus códigos obsoletos, ao contrário dos povos europeus que souberam libertar-se revolucionariamente do poder temporal do papado (e de todos os outros poderes absolutos, inspirados ou não no ilimitado poder divino), que progressivamente foi recuando nos seus postulados dogmáticos, para não perder o pé.
Nos dias de hoje, assiste-se a uma mistura explosiva entre o islão e as sociedades tribais arabizadas, e que alimentam valores que vão contra os direitos fundamentais do Homem. É isto que se torna necessário denunciar e combater, para que o islão se transforme, se é que ainda é possível transformar-se.