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Coimbra - Igreja de Santa Cruz, 11-04-2017
Por
Carlos Esperança
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Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
HUMOR – Frases de AMÉRICO TOMÁS, um troglodita que julgávamos não ter rival
Por
Carlos Esperança
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“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...

Comentários
Vai tornar-se tão difícil aos políticos portugueses (alguns) deslocarem-se à Madeira como , p. exº., integrar uma missão de pacificação ao Sudão.
Então ir ao Chão da Lagoa é quase como que acampar no Darfour.
A teoria do PR que, manifestamente, foi desconsiderado, nesta última visista ao Funchal, de que necessita de descrição para ser eficaz, mostra como Cavaco exerce a sua magistratura política.
No dia das eleições, todos os PR's, tornam-se presidentes de todos os portugueses.
Depois, quando são ofendidos, publicamente desconsiderados, não sentem que são todos os portugueses a arcar com esse ónus, o que torna as sobrancerias intoleráveis.
Confrontados com os dislates afirmam aos jornalistas que têm estratégias muito pessoais para salvar amizades pessoais, podemdo repor a autoridade nos silêncio dos bastidores com medidas "eficazes".
Esta história lembra-me uma cena do anedotário brasileiro.
Uma brasileira queixa-se ao marido que um seu vizinho anda a incomodá-la, a tentar seduxi-la.
O marido dispõe-se a defendê-la desses assédios.
Um dia entra o assediador, avança e consuma o acto e, depois, sai tranquilamente.
A mulher lamenta-se: amor você não fez nada!
Ao que o homem responde:
- isso pensa você!
Vá ver. Mijei-lhe nos sapatos!
É esta a "eficácia" que podemos esperar da atitude de se pôr de joelhos perante a arrogância e as boçalidades de Alberto João Jardim...