Os profetas merecem respeito?


Comentários

e-pá! disse…
A situação dos religiosos sejam cristãos , islâmicos, etc, porque estão no meio de regras advindas das confissões religiosas - não conseguem lidar naturalmente com a sua sexualidade e obviamente com a dos outros, dá origem a constantes problemas desta enorme gravidade.

Metia dó ver a recente visita de Bento XVI aos EUA onde, praticamente, em cada esquina, aproveitava a oportunidade para pedir perdão por mais um acto de pedofilia praticado por um qualquer sacerdote cristão.

No Islamismo, não são, por regra, os mullah’s os praticantes de pedofilia, mas favorecem interpretações do Al Corão que permitem estas brutalidades, sendo condenáveis e activos cumplices.

É muito frequente ouvir dizer, a talhe de foice, que o crime da pedofilia tem uma regulamentação recente e foi tolerado por civilizações cultas.
Tais asserções são estafadas justificações para pedófilos.
Por exº: Que na antiga Grécia haviam os efebos e era uma civilização culta.

Em Atenas, na Grécia Antiga, ao completarem dezoito anos, os adolescentes eram recebidos entre os efebos, mediante a sua inscrição no registo da comunidade,
desta forma, tornavam-se maiores de idade e aptos para o serviço militar, o qual durava
dois anos. Prestavam então o Juramento dos Efebos, este apresentava um carácter
religioso, cívico e militar, após o juramento eram apresentados ao povo no teatro,
durante as festas Dionisíacas.

Na antiga Roma, os jovens, ao atingirem a adolescência, trocavam a sua túnica com uma franja colorida (toga pretexta) por outra completamente branca (toga virilis).
Durante a Idade Média, emprestou-se também grande significação ao aparecimento da adolescência.
Ao alcançar catorze anos, o jovem que, até então, havia servido a uma
dama, como pajem ou valete, na corte ou no castelo, tornava-se escudeiro.
Depois, ao atingir dezassete anos, partia para longe, a fim de realizar proezas brilhantes que o tornassem digno de receber uma Ordem da Cavalaria.

A partir do Renascimento, a adolescência perde progressivamente, o seu
prestígio social.
Pelo menos, nenhuma solenidade assinala a sua chegada,o que nos leva a presumir que a importância psicológica e social da adolescência não seria tão importante e reconhecida no mundo moderno. Aqui sai de cena, nos meios civis e culturais.
Em minha opinião entra nos claustros, nos orfanatos, nos dispensários, onde se tem mantido à volta de sotaina ou de beatices.

A sociedade civil não soube lidar com estas situações e entregou, frequentemente, estes problemas a instituições sociais (muitas delas religiosas) - um circulo vicioso.

O drama da Casa Pia não anda longe disto...

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