Momento de poesia
OS CAVADORES DO DOURO
São sementes da terra
estas mãos
rugosas e escalavradas
agarradas à enxada
a revolver xistos
Mãos de sangue
a puxar corpos cansados
a cavar a dor
naqueles vinhedos em socalcos
debruçados sobre o rio
Mãos delicadas
a podar as hastes finas
mãos entrelaçadas nos troncos
torcidos das videiras, cortando as parras
para recolher o sol no coração dos bagos
Mãos de fogo… Mãos de ouro…
Mãos a moldar a natureza
d’onde escorre o vinho generoso…
Alexandre de Castro - Ourém, Dezembro de 2006
São sementes da terra
estas mãos
rugosas e escalavradas
agarradas à enxada
a revolver xistos
Mãos de sangue
a puxar corpos cansados
a cavar a dor
naqueles vinhedos em socalcos
debruçados sobre o rio
Mãos delicadas
a podar as hastes finas
mãos entrelaçadas nos troncos
torcidos das videiras, cortando as parras
para recolher o sol no coração dos bagos
Mãos de fogo… Mãos de ouro…
Mãos a moldar a natureza
d’onde escorre o vinho generoso…
Alexandre de Castro - Ourém, Dezembro de 2006
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