Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
eheheheeh
O islão não descobriu a modernidade e perdeu-se nos seus códigos obsoletos, ao contrário dos povos europeus que souberam libertar-se revolucionariamente do poder temporal do papado (e de todos os outros poderes absolutos, inspirados ou não no ilimitado poder divino), que progressivamente foi recuando nos seus postulados dogmáticos, para não perder o pé.
Nos dias de hoje, assiste-se a uma mistura explosiva entre o islão e as sociedades tribais arabizadas, e que alimentam valores que vão contra os direitos fundamentais do Homem. É isto que se torna necessário denunciar e combater, para que o islão se transforme, se é que ainda é possível transformar-se.