Espanha – um exemplo político
Ao constituir o novo Governo, Zapatero deu o exemplo político de um dos traços mais distintivos da modernidade ao integrar no elenco um número de mulheres equivalente ao de homens, neste caso até superior.
A nomeação para a pasta da Defesa de Cármen Chacón, catalã, feminista, de 38 anos e grávida de sete meses, é a prova de que uma legislatura bastou para criar as condições que tornaram possível este sinal hodierno que honra a Espanha, dignifica o primeiro-ministro e o coloca na vanguarda do espírito europeu.
Vão longe os tempos do caricato tenente-coronel Tejero Molina, de tricórnio, a invadir o Parlamento, com saudades da ditadura e, em breve, serão esquecidas as manifestações de rua com o cardeal Roco Varela a contestar o Governo legal na véspera das eleições.
A nomeação de Bibiana Aído, de 31 anos, para ministra da Igualdade não pode deixar de lembrar aos portugueses a campanha que a direita desenvolveu contra o melhor primeiro-ministro português do último século e o único que cumpriu uma legislatura em minoria – António Guterres.
Quando Guterres nomeou Maria de Belém ministra da Igualdade os meios reaccionários não conseguiram ver no gesto e na capacidade de antecipação do primeiro-ministro mais do que um tacho para a ex-ministra da saúde.
Aí está Zapatero a marcar o rumo e o ritmo de uma Espanha cada vez mais progressista, próspera e europeia.
A nomeação para a pasta da Defesa de Cármen Chacón, catalã, feminista, de 38 anos e grávida de sete meses, é a prova de que uma legislatura bastou para criar as condições que tornaram possível este sinal hodierno que honra a Espanha, dignifica o primeiro-ministro e o coloca na vanguarda do espírito europeu.
Vão longe os tempos do caricato tenente-coronel Tejero Molina, de tricórnio, a invadir o Parlamento, com saudades da ditadura e, em breve, serão esquecidas as manifestações de rua com o cardeal Roco Varela a contestar o Governo legal na véspera das eleições.
A nomeação de Bibiana Aído, de 31 anos, para ministra da Igualdade não pode deixar de lembrar aos portugueses a campanha que a direita desenvolveu contra o melhor primeiro-ministro português do último século e o único que cumpriu uma legislatura em minoria – António Guterres.
Quando Guterres nomeou Maria de Belém ministra da Igualdade os meios reaccionários não conseguiram ver no gesto e na capacidade de antecipação do primeiro-ministro mais do que um tacho para a ex-ministra da saúde.
Aí está Zapatero a marcar o rumo e o ritmo de uma Espanha cada vez mais progressista, próspera e europeia.
Comentários
Na cerimónia da tomada de posse não "afastou" o Crucefixo e a Biblia (como era seu dever)...o que deixa muito dificíl, se não incompatível, de se poder afirmar como chefe de estado laico.
Obrigado pela correcção que vou já fazer no post.
Reiterando os agradecimentos aproveito para informar os leitores da alteração à origem da ministra.
Aqui há mão do/a "socialista de alma"...
Não sei se é assim tão europeu... Há algum árabe?
Sou tão burro, eu que pensava que as pessoas deviam ocupar um logar por serem competentes e não por capricho de qualquer género, o que só diminui o tal género, claro...
Bom...Pelo menos prova que os homossexuais adoram estar rodeado de mulheres...
Aeconomia de Espanha continua a afundar-se mas isso não interessa...pois nas próximas eleições há-de voltar um desmancha prazeres por a coisa a funcionar e a abrir mais uma vez ciclo para a malta dos caprichos...É um ciclo...
Já no parlamneto Portugal está bem á frente em relação ao numero de mulheres deputadas.
Mas o governo do Socrates é o menos iqualitário dos ultimos anos.
Diogo