Se os professores fizerem greve durante uma época de avaliação estão a exercer o seu legítimo, e legal, direito à greve. Resta aliás ao governo o direito de proceder à requisição civil. Onde é que está a insurreição? E de resto qual a autoridade nesta matéria de um governo, e dos seus apoiantes, que ajoelharam perante a pseudo-greve dos empresários camionistas?
Meu Caro Esperança, Não acredito que o governo suspenda os vencimentos e siga o exemplo de muito patrões que já o fizeram para aplicar a "poupança" em topos de gama, rolexes e lagostas. Um abraço
Os professores poderão - como qualquer outro grupo profissional -ter razão em algumas coisas, mas perderam-na ao deixarem-se instrumentalizar pelo PC (que agora pretende instrumentalizar também os alunos) que o que quer é desordem nas ruas e atacar o Governo. O PC e o seu controleiro Mário Nogueira estão-se marimbando para os interesses dos professores e dos alunos; o que querem é utilizá-los como tropa de choque para combater o Governo socialista, seja lá por que razão for ou até sem razão nenhuma. O PC pratica a política do "quanto pior melhor":quanto pior estiverem os professores, melhor para o PC que assim pode fazer mais barulho e mais manifestações. Enquanto continuarem a deixar-se representar pelo tal Nogueira, isto é, pelo PC, os professores não chegarão a lado nenhum.
O governo, durante as greves, sempre supendeu os vencimentos dos trabalhadores referentes aos dias de greve.
Agora, qualquer retaliação seja ela psicológica, física ou monetária é, sem tirar nem pôr, um grave atentado à liberdade. O Artº. Artigo 57.º da CRP no ponto 2. diz: "2. Compete aos trabalhadores definir o âmbito de interesses a defender através da greve, não podendo a lei limitar esse âmbito."
Aliás o governo tem inúmeros instrumentos legais para velar pelo exercício do direito à greve dentro da legalidade.
Chamar insurreição a uma eventual (no limiar de discussão interna) greve à avaliação dos alunos é confundir os direitos democráticos com preversas situações de conveniência política ou oportunismo. Ou, então, a clássica evocação de que a greve deve ser uma manifestação inócua dos trabalhadores e não deve prejudicar ninguém.
Não me admiraria que aparecesse legislação "fresquinha" a considerarar as avaliações dos alunos como "serviços mínimos".
É lógico que os professores vão radicalizar a luta que neste momento mantêm contra a Ministra da Educação. Este, se forem observados os preceitos constitucionais, é o jogo democrático. Não acredito que os professpres estejam a ser instrumentalizados pelo PC ou por qualquer outro partido. Aliás é visível que grande parte desta luta já foge ao controlo sindical. Na "manifestação dos 120.000", os sindicatos foram a reboque de um imparável repúdio pelo sistema de avliação a ser implementado. E o que se passou a seguir à manifestação - 20 minutos em directo de tempo de antena à Ministra e uns miseráveis segundos aos manifestantes - deixa indignado qualquer cidadão.
Mas, a corda já foi demasiado esticada e quando partir vai vergastar os dois lados e deixar profundas sequelas. Na Educação? Ninguém esperava isso do PS. Mas como Manuel Alegre vai dizendo o PS desapareceu, só existe o Governo...
Esperança, Eu, que até nem gosto de gemadas e tenho medo das "salmonelas", já dei para esta quermesse. Tudo isto está mais do que "esturricado". O que é que acontece e se os apoiantes da ministra chamarem aos professores e aos alunos o que estes chamaram à ministra? Abraço
É que não sei mesmo se se dão conta da enormidade e da desproporção disto tudo: O Estatuto do Aluno é uma Lei da República aprovada com os votos do PS, PSD e CDS. Aliás feita e refeita com dezenas de contribuições das várias bancadas. Não será um modelo de Lei, e menos ainda uma Lei modelo. É a que temos, e constitui a par de outras iniciativas, como os Regulamentos Internos das Escolas, a primeira vez que de facto se descentraliza e se dá poder às Escolas para se organizarem, de criarem os seus próprios Regulamentos e depois, de decidirem da carreira escolar nomeadamente dos alunos mais complicados ou que faltam, ou que são mais indisciplinados. Ou mais pobres! Da mesma forma aos professores pede-se que se auto-avaliem, formulem um plano de trabalho, que juntem como opção o seu portfólio profissional, que elagborem objectivos para si e para os seus alunos e que dêem as aulas. Resultado? A gritaria nas ruas, os insultos, a desmenorreia como base de conversa. A Escola Pública nunca foi tão responsabilizada como agora. E a que é que se assiste? - Rasgam-se as Leis e os Memorandos de Entendimento. Assiste-se a uma berraria monumental motivada pela orfandade do "ex-semper-presente -Ministério" que, desta vez, resolveu aplicar de facto a Lei e dizer às Escolas que se organizem, se insiram nas Comunidades, responsabilizem os pais e se responsabilizem pelas aprendizagens que nós, os contribuintes, pagamos em doses cavalares. E, acima de tudo, os professores decidem mudar a Lei, mudar a Ministra, mudar de Governo e a própria AR não virá longe... Eu pergunto se isto é razoável e se não estamos a viver um pesadelo colectivo!? Se não estamos inseridos numa caricatura da democracia!? MFerrer
Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
1789 – A Assembleia Constituinte francesa aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (Fizeram mais os deputados franceses num só dia do que todos os clérigos desde que o deus de cada um deles criou o Mundo). 1931 – Tentativa de golpe de Estado em Portugal contra a ditadura. (Há azares que se pagam durante duas gerações. Este levou quase 43 anos a reparar). 2004 – O Supremo Tribunal do Chile retirou a imunidade ao antigo ditador Augusto Pinochet. (Vale mais tarde do que nunca).
Comentários
Resta aliás ao governo o direito de proceder à requisição civil.
Onde é que está a insurreição? E de resto qual a autoridade nesta matéria de um governo, e dos seus apoiantes, que ajoelharam perante a pseudo-greve dos empresários camionistas?
Não acredito que o governo suspenda os vencimentos e siga o exemplo de muito patrões que já o fizeram para aplicar a "poupança" em topos de gama, rolexes e lagostas.
Um abraço
Também não acredito que os professores suspendam as notas dos alunos!
Nem que todos os professores se esforcem para serem bons como é obrigação de todos.
Nem que a razão esteja só de um lado.
Se os alunos chamarem aos professores o que alguns já chamaram à ministra não serão punidos?
O governo, durante as greves, sempre supendeu os vencimentos dos trabalhadores referentes aos dias de greve.
Agora, qualquer retaliação seja ela psicológica, física ou monetária é, sem tirar nem pôr, um grave atentado à liberdade.
O Artº. Artigo 57.º da CRP no ponto 2. diz:
"2. Compete aos trabalhadores definir o âmbito de interesses a defender através da greve, não podendo a lei limitar esse âmbito."
Aliás o governo tem inúmeros instrumentos legais para velar pelo exercício do direito à greve dentro da legalidade.
Chamar insurreição a uma eventual (no limiar de discussão interna) greve à avaliação dos alunos é confundir os direitos democráticos com preversas situações de conveniência política ou oportunismo.
Ou, então, a clássica evocação de que a greve deve ser uma manifestação inócua dos trabalhadores e não deve prejudicar ninguém.
Não me admiraria que aparecesse legislação "fresquinha" a considerarar as avaliações dos alunos como "serviços mínimos".
É lógico que os professores vão radicalizar a luta que neste momento mantêm contra a Ministra da Educação. Este, se forem observados os preceitos constitucionais, é o jogo democrático. Não acredito que os professpres estejam a ser instrumentalizados pelo PC ou por qualquer outro partido. Aliás é visível que grande parte desta luta já foge ao controlo sindical.
Na "manifestação dos 120.000", os sindicatos foram a reboque de um imparável repúdio pelo sistema de avliação a ser implementado.
E o que se passou a seguir à manifestação - 20 minutos em directo de tempo de antena à Ministra e uns miseráveis segundos aos manifestantes - deixa indignado qualquer cidadão.
Mas, a corda já foi demasiado esticada e quando partir vai vergastar os dois lados e deixar profundas sequelas.
Na Educação? Ninguém esperava isso do PS.
Mas como Manuel Alegre vai dizendo o PS desapareceu, só existe o Governo...
Eu, que até nem gosto de gemadas e tenho medo das "salmonelas", já dei para esta quermesse.
Tudo isto está mais do que "esturricado".
O que é que acontece e se os apoiantes da ministra chamarem aos professores e aos alunos o que estes chamaram à ministra?
Abraço
Cartaz numa enorme manifestação de rua em Itália (de há décadas)
Cumprts
BM
O Estatuto do Aluno é uma Lei da República aprovada com os votos do PS, PSD e CDS.
Aliás feita e refeita com dezenas de contribuições das várias bancadas.
Não será um modelo de Lei, e menos ainda uma Lei modelo. É a que temos, e constitui a par de outras iniciativas, como os Regulamentos Internos das Escolas, a primeira vez que de facto se descentraliza e se dá poder às Escolas para se organizarem, de criarem os seus próprios Regulamentos e depois, de decidirem da carreira escolar nomeadamente dos alunos mais complicados ou que faltam, ou que são mais indisciplinados. Ou mais pobres!
Da mesma forma aos professores pede-se que se auto-avaliem, formulem um plano de trabalho, que juntem como opção o seu portfólio profissional, que elagborem objectivos para si e para os seus alunos e que dêem as aulas. Resultado? A gritaria nas ruas, os insultos, a desmenorreia como base de conversa.
A Escola Pública nunca foi tão responsabilizada como agora.
E a que é que se assiste?
- Rasgam-se as Leis e os Memorandos de Entendimento.
Assiste-se a uma berraria monumental motivada pela orfandade do "ex-semper-presente -Ministério" que, desta vez, resolveu aplicar de facto a Lei e dizer às Escolas que se organizem, se insiram nas Comunidades, responsabilizem os pais e se responsabilizem pelas aprendizagens que nós, os contribuintes, pagamos em doses cavalares.
E, acima de tudo, os professores decidem mudar a Lei, mudar a Ministra, mudar de Governo e a própria AR não virá longe...
Eu pergunto se isto é razoável e se não estamos a viver um pesadelo colectivo!? Se não estamos inseridos numa caricatura da democracia!?
MFerrer