C M de LISBOA : Pedro Santana Lopes & Cia
CANDIDATURA COM SENTIDO ou UM CANDIDATO CONSENTIDO?
A candidatura do PSD/CDS/ PPM e MPT à Câmara Municipal de Lisboa, liderada por Pedro Santana Lopes, congrega figuras respeitáveis da vida lisboeta mas sobressai, essencialmente, por misturar uma eclética amálgama de concepções heterogéneas de gestão da urbe – neste caso a principal urbe nacional – e essencialmente, por indisfarçáveis critérios de “amiguismo(s)”.
Vejamos alguns dos múltiplos exemplos:
Manuel Falcão, ex-jornalista, fundador do semanário “Independente” integra a candidatura à AM. É um amigo de longa data de PSL, tendo sido chefe de gabinete de Santana Lopes na Secretaria de Estado da Cultura.
Para o executivo municipal foi buscar João Navega, advogado, ex- administrador da Autoridade do porto de Lisboa, outro amigo de longa data. Uma escolha reveladora do que poderá vir a acontecer na zona ribeirinha do Tejo, de parceria com a arquitecta Lívia Tirone, uma independente, especialista na área da construção e administradora da Agência Municipal de Energia e Ambiente de Lisboa.
Dina Vieira, outra ex-chefe de gabinete da sua polémicae perturbada presidência na Figueira da Foz também, aviou as malas, apanhou o pendular e lá está …
Como a coligação é tão extensa (PSD/CDS/ PPM e MPT), só faltou integrar o gato de Paulo Portas e o canário de Marcelo Rebelo de Sousa, foi necessário compor o ramalhete e assim “figuram”: Gonçalo da Câmara Pereira pelo PPM, António Carlos Monteiro e Maria Orísia Roque, com a bandeira do CDS/PP, etc., ...
Se excluirmos Pedro Santana Lopes, conhecido de todo o País pelas piores razões, é preciso estar bem informado para reconhecer, nesta lista, uma efectiva liderança política do PSD.
Mais parece uma lista de independentes, sem qualquer fio condutor para a cidade, onde cada um remará para o seu lado… quando calhar e ao sabor dos seus oníricos devaneios.
Esta candidatura será mais uma fiel imagem da habitual e obstinada “desresponsabilização”, encoberta pelo silêncio e perfídia de Manuela Ferreira Leite.
Provavelmente, este novo engano, será vendido na Praça da Figueira, como literatura de cordel, em renovado escaparate, com a promissória oferta de contemplar os lisboetas com uma incansável “ procura da verdade”.
O que de acordo com o lema da campanha pode fazer todo o sentido… - todas estas fragilidades e o tácito consentimento da direcção nacional na promoção de todas as mediocridades retiradas do armário da política nacional.
Foi este, de resto, o denominador comum da estratégia de elaboração de candidaturas do PSD, a todos os niveis.
Lisboa, não poderia esperar - para além da repescagem - outra postura cívica e política ...
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