Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
A Crise Económica, daí derivada, daquela “Teocracia” é muito mais grave do que se imagina. Assim que o gráfico das finanças atingir um ponto de queda livre e irrecuperável, será o FIM de uma das Seitas Religiosas mãos pertinazes e perniciosas da raça humana dos últimos 18 séculos!
Arrenego-te mafarrico.
Acho que a insensibilidade crónica do papa é um sinal favorável e conveniente quanto ao eventual e irredutível desmoronamento da SEITA. Deixem o Sumo teimar na sua obstinação aguda que isso está contribuindo para a queda fatal da sua “Agência de Superstições da Idade das Trevas”.
A Crise Económica, daí derivada, daquela “Teocracia” é muito mais grave do que se imagina. Assim que o gráfico das finanças atingir um ponto de queda livre e irrecuperável, será o FIM de uma das Seitas Religiosas mais pertinazes e perniciosas da raça humana dos últimos 18 séculos!