Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
A Crise Económica, daí derivada, daquela “Teocracia” é muito mais grave do que se imagina. Assim que o gráfico das finanças atingir um ponto de queda livre e irrecuperável, será o FIM de uma das Seitas Religiosas mãos pertinazes e perniciosas da raça humana dos últimos 18 séculos!
Arrenego-te mafarrico.
Acho que a insensibilidade crónica do papa é um sinal favorável e conveniente quanto ao eventual e irredutível desmoronamento da SEITA. Deixem o Sumo teimar na sua obstinação aguda que isso está contribuindo para a queda fatal da sua “Agência de Superstições da Idade das Trevas”.
A Crise Económica, daí derivada, daquela “Teocracia” é muito mais grave do que se imagina. Assim que o gráfico das finanças atingir um ponto de queda livre e irrecuperável, será o FIM de uma das Seitas Religiosas mais pertinazes e perniciosas da raça humana dos últimos 18 séculos!