Crise mística ou vocação autoritária? (2)
Quem tem telhados de vidro não lança pedras aos outros
Agosto 7, 2009 por jodoas
A preocupação do Presidente da República relativamente à não recondução de João Lobo Antunes no Conselho Nacional de Ética, suscitou vários comentários no jornal “Público” que refere a estupefacção de Cavaco Silva, um dos quais, me merece o devido destaque pelo que me permito transcrevê-lo:
07.08.2009 – 11h13 – nm, odivelas
Transcrevo do blogue Civilização do Espectáculo, pois a mim há gente que me causa muito mais estupefacção: “Cavaco escolheu agora Vitor Bento para substituir Dias Loureiro, arguido do caso BPN, no Conselho de Estado. Bento tem-se destacado na SEDES por defender cortes nas pensões e salários.
Mas para os outros. Em 2000, meteu licença sem vencimento de um lugar no Banco de Portugal para se tornar presidente da SIBS, gestora da rede de multibancos. Em 2008, o banco de Constâncio promoveu-o por mérito (o que tem impacto em termos da reforma), depois de oito anos sem mexer uma palha no banco central. Num sítio com uma opinião pública informada e formação cívica decente, Bento nunca mais ocuparia nenhum cargo
que se visse. Talvez o locatário de Belém – sempre tão elogiado pelos comentadores de serviço – fizesse melhor em encher menos a boca de ética e ter mais cuidado com as escolhas que faz. “
Agosto 7, 2009 por jodoas
A preocupação do Presidente da República relativamente à não recondução de João Lobo Antunes no Conselho Nacional de Ética, suscitou vários comentários no jornal “Público” que refere a estupefacção de Cavaco Silva, um dos quais, me merece o devido destaque pelo que me permito transcrevê-lo:
07.08.2009 – 11h13 – nm, odivelas
Transcrevo do blogue Civilização do Espectáculo, pois a mim há gente que me causa muito mais estupefacção: “Cavaco escolheu agora Vitor Bento para substituir Dias Loureiro, arguido do caso BPN, no Conselho de Estado. Bento tem-se destacado na SEDES por defender cortes nas pensões e salários.
Mas para os outros. Em 2000, meteu licença sem vencimento de um lugar no Banco de Portugal para se tornar presidente da SIBS, gestora da rede de multibancos. Em 2008, o banco de Constâncio promoveu-o por mérito (o que tem impacto em termos da reforma), depois de oito anos sem mexer uma palha no banco central. Num sítio com uma opinião pública informada e formação cívica decente, Bento nunca mais ocuparia nenhum cargo
que se visse. Talvez o locatário de Belém – sempre tão elogiado pelos comentadores de serviço – fizesse melhor em encher menos a boca de ética e ter mais cuidado com as escolhas que faz. “
Comentários
Quando o supremo garante do regular funcionamento das instituições se comporta como líder do PSD, temos o dever moral de o obrigar a terminar o mandato com dignidade.