Mutilação genital feminina
Mutilação genital mata bebé de 3 meses
Não, não é só na Guiné. É também em Lisboa onde o respeito pelo multiculturalismo descura a vigilância da barbárie. Não nos iludamos, o mesmo deus que condena as mulheres ao pecado original é aquele déspota misógino, cruel e vingativo que se rebola de gozo a ver a mutilação genital feminina sabendo que o prazer sexual fica definitivamente interdito.
Há nesta ignóbil tradição uma mistura de fascismo islâmico e tribalismo africano que a religião patriarcal perpetua e os hábitos tribais exigem.
A criança de três meses que morreu foi vítima de uma tradição e assassinada por uma crença, tendo como carrascos os devotos de uma religião que persegue a liberdade e mata o prazer em nome de um deus que há muito devia estar sob vigilância policial e a alçada do código penal.
Os templos que se erguem são a homenagem subserviente a crenças que um módico de racionalidade e algumas noções de cultura deviam erradicar. Servem aos clérigos para perpetuarem aí os costumes tribais, discriminarem as mulheres e incitarem ao ódio.
Eu sei, todos sabemos que há uma multidão de parasitas que vive à custa destes deuses, que há centenas de imbecis que os promovem e milhões que são obrigados a jejuns e orações, que são intoxicados pelo Corão, a Tora e a Bíblia, que odeiam jacobinos, não urinam virados para Meca, distinguem a água benta da outra ou julgam que deus lhes outorgou as fronteiras das terras que reclamam.
Uma religião não pode estar acima de uma associação e os seus corpos gerentes devem responder pelos crimes que cometem. A vida de uma só criança vale mais do que a de todos os deuses.
Esta vergonhosa violação dos direitos da criança e dos direitos humanos, para além da repugnância que causa, tem consequências graves, físicas e psicológicas, que um país civilizado não pode consentir sob pena de ser cúmplice.
Adenda: Este post foi alterado no primeiro parágrafo.
Não, não é só na Guiné. É também em Lisboa onde o respeito pelo multiculturalismo descura a vigilância da barbárie. Não nos iludamos, o mesmo deus que condena as mulheres ao pecado original é aquele déspota misógino, cruel e vingativo que se rebola de gozo a ver a mutilação genital feminina sabendo que o prazer sexual fica definitivamente interdito.
Há nesta ignóbil tradição uma mistura de fascismo islâmico e tribalismo africano que a religião patriarcal perpetua e os hábitos tribais exigem.
A criança de três meses que morreu foi vítima de uma tradição e assassinada por uma crença, tendo como carrascos os devotos de uma religião que persegue a liberdade e mata o prazer em nome de um deus que há muito devia estar sob vigilância policial e a alçada do código penal.
Os templos que se erguem são a homenagem subserviente a crenças que um módico de racionalidade e algumas noções de cultura deviam erradicar. Servem aos clérigos para perpetuarem aí os costumes tribais, discriminarem as mulheres e incitarem ao ódio.
Eu sei, todos sabemos que há uma multidão de parasitas que vive à custa destes deuses, que há centenas de imbecis que os promovem e milhões que são obrigados a jejuns e orações, que são intoxicados pelo Corão, a Tora e a Bíblia, que odeiam jacobinos, não urinam virados para Meca, distinguem a água benta da outra ou julgam que deus lhes outorgou as fronteiras das terras que reclamam.
Uma religião não pode estar acima de uma associação e os seus corpos gerentes devem responder pelos crimes que cometem. A vida de uma só criança vale mais do que a de todos os deuses.
Esta vergonhosa violação dos direitos da criança e dos direitos humanos, para além da repugnância que causa, tem consequências graves, físicas e psicológicas, que um país civilizado não pode consentir sob pena de ser cúmplice.
Adenda: Este post foi alterado no primeiro parágrafo.
Comentários
Para além dos intoleráveis aspectos no campo humanitário que a mutilação genital feminina (MGF) envolve, esta prática constitui um crime punido pela lei portuguesa com pena de prisão entre 2 a 10 anos, uma vez que, segundo o artigo 144.º do Código Penal (revisão 4 de Setembro de 2007), é considerada ofensa à integridade física agravada.
Todavia, para contornar aos preceitos legais nacionais, muitas das jovens vítimas são - temporariamente - enviadas aos países de origem, ficando assim fora da alçada da lei (nacional).
Existe em Portugal um Programa de Acção para a Eliminação da MGF a ser aplicado até 2010. link
Não conheço qualquer actividade na prevenção desta criminosa prática, promovida pelo referido programa. Desconheço, também, se há resultados da sua actividade.
Todavia, não tenho a certeza se este bárbaro procedimento tem raízes estrictamente religiosas ou se insere em profundas tradições de marcada preponderância patriarcal, em comunidades circunscritas (guetos) onde perduram resquícios de organnização tribal, com a finalidade de combater o adultério e a farisaica justificação que sem prazer sexual dificilmente o mesmo ocorrerá...
Penso que a legislação repressiva não é suficiente. Aliás, essa é uma discussão que se desenrola há vários anos no seio da Amnistia Internacional.
Será necessário actuar ponderadamente perante as comunidades imigrantes onde esta prática ainda prevalece.
Festividades alternativas para assinalar a passagem da adolescência à idade adulta como o "fanado alternativo", onde não têm lugar mutilações, verifica-se que a integração das jovens na adultícia não têm decorrido da melhor maneira.
Este é, em minha opinião, um problema eminentemente cultural e deverá ser, também, nesse âmbito que deve ser abordado e combatido.
Só que as mudanças em áreas culturais são dificeis e, pior, muitas vezes, os resultados acabam por ser visíveis nas gerações seguintes.
Um problema difícil e ao que parece moroso.
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