Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
Este séquito liderado por A. J. Jardim patrocinava na "tasca do Henrique" e, ao que parece, actualmente, numa dita "Academia de Férias (?)", da responsabilidade reitoral do reformado coronel Morna, uma degradante representação político-social, onde o "novo riquismo" será, por ventura, a "virtude" visível.
Nestes arremedos de romarias diárias há lugar para tudo excepto para a frugalidade e a sobriedade.
Esporadicamente, os media regionais deixam, timidamente, transparecer estes exageros cujo conhecimento e divulgação pública constiuiem um motivo de preocupação e de desassossego para os madeirenses responsáveis.
Na verdade, enquanto disfruta as férias, na residência oficial que os contribuintes mantêm, no Porto Santo, para o presidente do Governo Regional, não se vislumbra qualquer outra postura que não seja pautada pelo exagero dos comportamentos sociais e pela linguagem desbragada sobre os políticos "continentais" e, actualmente, ao que parece, sobre icones políticos do passado, nacionais e estrangeiros, evocados nas mais variadas nuances e entrecortadas por insuportáveis comportamentos revivalistas.
Este o retrato caricaturial da silly season na ilha onde Colombo teria descansado e estudado os ventos alíseos, antes da sua partida para a América.
Hoje, a "Ilha Dourada" (como é turisticamente conhecida) será um logradouro onde a clique que corteja e adula A. J. Jardim manifesta - por vezes publicamente - as mais rudimentares manifestações de sociabilidade e de decoro.
Será o equivalente estival do saloio "arraial" do Chão da Lagoa...