O vigiado "imaginário"...

O desafio lançado ao PR por Francisco Assis sobre uma anónima e escabrosa acusação de uma eventual “vigilância” exercida pelo Governo a assessores da Presidência da República foi uma intervenção oportuna e necessária, que já tardava.

De facto, o PR tem permitido, por omissão, que tenha sido “posto em causa o princípio da isenção absoluta a que o Presidente da República está obrigado.”

E mais adiante F. Assis afirma, com legitimidade:
“E o país precisa de um Presidente forte e independente” é um tiro na mouche.

Durante o período de pré-campanha eleitoral para as Legislativas a contemporização com atoardas deste tipo tem um cunho intimidatório, incompatível com um Estado de Direito, democrático.

O silêncio de Cavaco Silva, ou a sistemática fuga em esclarecer cabalmente este imbróglio, é, no mínimo, sustentar a difamação e pactuar com uma inclassificável ignomínia.

A atitude do PGR – acertada – compromete profundamente o PR e acentua, ainda mais, a leviandade da afronta.

Senhor Presidente: Assim, não!

Comentários

Inteiramente de acordo. Nada mais há a acrescentar.

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