Crenças e crentes
Discordo da doutrina que atribui aos cidadãos a «culpa da não formação conveniente da personalidade». Com todo o horror que foi o nazismo, não consigo ver nos alemães os algozes da humanidade. Hoje, são dos mais coerentes anti-nazis e convictos europeístas.
Também os polacos, croatas, austríacos, e muitos outros, se deixaram entusiasmar por essa orgia de sangue e ódio de que só as doutrinas totalitárias são capazes. Quem deu a Hitler os atestados de baptismo que facilitaram a triagem dos judeus foram os clérigos cristãos. O nazismo e o fascismo foram de natureza secular mas sem os preconceitos anti-semitas dos cristãos a loucura nunca teria atingido tais dimensões e sido tão cruel.
O mais hediondo que precedeu a guerra de 39/45 aconteceu em Espanha, sob a égide de Franco, com a participação da Igreja católica, incluindo a figura sinistra de Escrivá, nazi, franquista e futuro santo.
O Opus Dei nasceu à sombra do franquismo, cresceu com o assassínio dos republicanos e santificou-se graças ao dinheiro com que salvou da bancarrota o Vaticano, após os desfalques do arcebispo Marcinkus no banco Ambrosiano para subsidiar o sindicato Solidariedade na Polónia.
O Opus Dei é a Al-Qaeda do catolicismo com outra forma de actuar. Não condenemos os cristãos pelos crimes que cometeram ou pelos do Papa. Os crentes apenas são vítimas da intoxicação da catequese.
É o que sucede com os judeus ortodoxos, convictos de que são o povo eleito, sionistas, tão intolerantes como os mullás ou o papa católico.
O Islão entrou em roda livre numa demência fascista que põe em risco a civilização e a paz. Não podemos incriminar os muçulmanos pela fanatização a que os sujeitam nas madraças e mesquitas mas devemos vigiar os pregadores do ódio e desmascarar o livro sinistro que os intoxica – o Corão.
As religiões, tal como outras associações, não podem andar à solta, a espalhar o ódio, a xenofobia, o racismo e a violência. Os livros ditos sagrados devem passar pelo crivo da civilização e ser desmascarados. É neles que reside a maldade e a violência de que dão testemunho as vítimas intoxicadas pelos parasitas de deus.
Também os polacos, croatas, austríacos, e muitos outros, se deixaram entusiasmar por essa orgia de sangue e ódio de que só as doutrinas totalitárias são capazes. Quem deu a Hitler os atestados de baptismo que facilitaram a triagem dos judeus foram os clérigos cristãos. O nazismo e o fascismo foram de natureza secular mas sem os preconceitos anti-semitas dos cristãos a loucura nunca teria atingido tais dimensões e sido tão cruel.
O mais hediondo que precedeu a guerra de 39/45 aconteceu em Espanha, sob a égide de Franco, com a participação da Igreja católica, incluindo a figura sinistra de Escrivá, nazi, franquista e futuro santo.
O Opus Dei nasceu à sombra do franquismo, cresceu com o assassínio dos republicanos e santificou-se graças ao dinheiro com que salvou da bancarrota o Vaticano, após os desfalques do arcebispo Marcinkus no banco Ambrosiano para subsidiar o sindicato Solidariedade na Polónia.
O Opus Dei é a Al-Qaeda do catolicismo com outra forma de actuar. Não condenemos os cristãos pelos crimes que cometeram ou pelos do Papa. Os crentes apenas são vítimas da intoxicação da catequese.
É o que sucede com os judeus ortodoxos, convictos de que são o povo eleito, sionistas, tão intolerantes como os mullás ou o papa católico.
O Islão entrou em roda livre numa demência fascista que põe em risco a civilização e a paz. Não podemos incriminar os muçulmanos pela fanatização a que os sujeitam nas madraças e mesquitas mas devemos vigiar os pregadores do ódio e desmascarar o livro sinistro que os intoxica – o Corão.
As religiões, tal como outras associações, não podem andar à solta, a espalhar o ódio, a xenofobia, o racismo e a violência. Os livros ditos sagrados devem passar pelo crivo da civilização e ser desmascarados. É neles que reside a maldade e a violência de que dão testemunho as vítimas intoxicadas pelos parasitas de deus.
Comentários
Como pensou Vergílio Ferreira in "ESCREVER":
" A crença seja no que for é um resíduo de tudo o que falhou".
Na verdade, depois da leitura do post a minha "sensação residual" é que, desde há milénios, construímos o nosso Mundo sobre os falhanços da Humanidade.
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