Asfixias, sufocos, reincidências… ou o assassínio da confiança?
Como com o “discurso anti-TGV”, Manuela Ferreira Leite, parece não ter colhido os proveitos esperados, nomeadamente como se regista nas últimas sondagens, Intercampus / TVI [12-15 Setembro] e mais recentemente a Eurosondagem [13 a 16 Set] retomou o tema da “asfixia democrática”.
Politicamente, na pior altura. Com o risco de perder ainda mais votos. Isto é, não convencer os indecisos que, as últimas sondagens, mostram ser (ainda) significativos.
A campanha da asfixia esvaziou-se com a ida à Madeira e as aleivosias que exprimiu sobre a situação vivida na Madeira. O critério major de MFL entronca-se no facto de AJJ ser eleito pelo povo madeirense, com maiorias absolutas.
Suspeita, deste modo, MFL, que o actual XVII Governo Constitucional, tenha caído das nuvens?
Ou é a consequência política legitima de um escrutínio popular em que o PS foi maioritário?.
Os critérios têm o mesmo valor em todo o País?
Aliás, MFL, deve conhecer suficientemente de História Contemporânea, para olhar com alguma prudência, sobre a exclusividade e a infalibilidade do “crivo eleitoral”, como balizadores inatacáveis de ambientes democráticos e humanitários. Como saberá, Hitler, em Janeiro de 1933, torna-se chanceler da Alemanha depois do partido nazi ter obtido, nas eleições de Julho de 1932, o seu melhor resultado de sempre, tornando-se o maior partido alemão.
Depois da morte Hindenburg ( 2 de Agosto de 1934), Hitler junta as funções de Presidente e de Chanceler, passando a intitular-se Führer da Alemanha. Esta fusão dos dois cargos, foi, em 19 de Agosto de 1934, confirmada pela maioria de 89,9% do eleitorado em plebiscito realizado para o efeito. Em 1936, obtém uma esmagadora maioria de 99% dos eleitores (!!!) que apoiam a sua política. Falta acrescentar que em 33 tinha abolido as oposições e as liberdades e os direitos humanitários.
Portanto, esta recaída na “asfixia democrática” mostra uma reincidência requentada e pouco imaginativa do tema e sucede porque é umbilical a convergência entre MFL e Belém.
MFL ao ser interrogada sobre as revelações de ontem do DN, mostrou-se terrivelmente incomodada e tenta refugiar-se em duas trincheiras:
- no reincidente e requentado tema da “asfixia democrática”.
- nas elucubrações de José Manuel Fernandes, enquanto o (ainda) Director do Jornal Público que, não negando um incontornável envolvimento da Presidência da República num grave perturbação e deterioração do clima democrático, tenta levantar objecções de pormenor e, capciosamente, levanta outra suspeita – a de que o “seu” jornal estaria sob vigilância;
Penso que terá tomada uma 3º. medida: mandar regressar Paulo Rangel do PE?
Na verdade, o “caso Limagate”, compromete a idoneidade política daquilo que nebulosamente se entende por “cavaquismo”, e dos que gostam de se afirmar como lídimos seguidores da sua praxis política (como MFL).
Todos perderam a legitimidade para continuar a apresentar-se, aqui e acolá, como uma paladinos das liberdades, do rigor, da fidelidade e da cooperação.
Quando persiste a suspeita de que a Imprensa foi usada – invocando a origem em Belém - para tentar levantar precipitados e imprudentes incidentes de suspeição sobre eventuais vigilâncias entre órgãos de soberania, comprometemos o princípio da confiança.
Uma candidata que, em cima dos acontecimentos, afirma: "Não aceito viver num país onde um director de jornal suspeita de que está sob vigilância", tomando, por real, certa e provada, uma hipótese que, o jornal Público, foi deixando cair durante o dia, mostra como funciona a sua clarividência, as suas escolhas e as suas prioridades. Ao sabor do vento!
Para desfazer o intolerável clima de suspeição democrática que actualmente se vive, não é necessário repisar o tema asfixia. É, sim, abrir as portas a uma investigação do “caso Limagate”, nos termos legais e com a maior brevidade possível, não diferindo o seu esclarecimento para depois do acto eleitoral, quando o tempo pode exercer uma acção pérfida e transformá-lo num escândalo.
Até ao cabal esclarecimento deste incidente conspiratório viveremos numa democracia inquinada.
Mas, a Drª. MFL, ao insistir na “asfixia”, prefere continuar a “chover no molhado” e, deste modo, erguer uma manobra de diversão para a contrapor a outra de intimidação que partiu da sua “família política”.
Porque o verdadeiro problema democrático que apareceu nesta altura da campanha será a tentativa de “abafamento” , de sufocar, uma fabricada e capciosa intriga sobre vigilâncias entre órgãos de soberania que, como tudo indica, partiu de Belém.
As manobras intriguistas, de cariz conspiratório, bem como as suspeições pueris, minam a confiança institucional mútua que deve existir entre os órgãos do Estado.
São indignas da República!
Politicamente, na pior altura. Com o risco de perder ainda mais votos. Isto é, não convencer os indecisos que, as últimas sondagens, mostram ser (ainda) significativos.
A campanha da asfixia esvaziou-se com a ida à Madeira e as aleivosias que exprimiu sobre a situação vivida na Madeira. O critério major de MFL entronca-se no facto de AJJ ser eleito pelo povo madeirense, com maiorias absolutas.
Suspeita, deste modo, MFL, que o actual XVII Governo Constitucional, tenha caído das nuvens?
Ou é a consequência política legitima de um escrutínio popular em que o PS foi maioritário?.
Os critérios têm o mesmo valor em todo o País?
Aliás, MFL, deve conhecer suficientemente de História Contemporânea, para olhar com alguma prudência, sobre a exclusividade e a infalibilidade do “crivo eleitoral”, como balizadores inatacáveis de ambientes democráticos e humanitários. Como saberá, Hitler, em Janeiro de 1933, torna-se chanceler da Alemanha depois do partido nazi ter obtido, nas eleições de Julho de 1932, o seu melhor resultado de sempre, tornando-se o maior partido alemão.
Depois da morte Hindenburg ( 2 de Agosto de 1934), Hitler junta as funções de Presidente e de Chanceler, passando a intitular-se Führer da Alemanha. Esta fusão dos dois cargos, foi, em 19 de Agosto de 1934, confirmada pela maioria de 89,9% do eleitorado em plebiscito realizado para o efeito. Em 1936, obtém uma esmagadora maioria de 99% dos eleitores (!!!) que apoiam a sua política. Falta acrescentar que em 33 tinha abolido as oposições e as liberdades e os direitos humanitários.
Portanto, esta recaída na “asfixia democrática” mostra uma reincidência requentada e pouco imaginativa do tema e sucede porque é umbilical a convergência entre MFL e Belém.
MFL ao ser interrogada sobre as revelações de ontem do DN, mostrou-se terrivelmente incomodada e tenta refugiar-se em duas trincheiras:
- no reincidente e requentado tema da “asfixia democrática”.
- nas elucubrações de José Manuel Fernandes, enquanto o (ainda) Director do Jornal Público que, não negando um incontornável envolvimento da Presidência da República num grave perturbação e deterioração do clima democrático, tenta levantar objecções de pormenor e, capciosamente, levanta outra suspeita – a de que o “seu” jornal estaria sob vigilância;
Penso que terá tomada uma 3º. medida: mandar regressar Paulo Rangel do PE?
Na verdade, o “caso Limagate”, compromete a idoneidade política daquilo que nebulosamente se entende por “cavaquismo”, e dos que gostam de se afirmar como lídimos seguidores da sua praxis política (como MFL).
Todos perderam a legitimidade para continuar a apresentar-se, aqui e acolá, como uma paladinos das liberdades, do rigor, da fidelidade e da cooperação.
Quando persiste a suspeita de que a Imprensa foi usada – invocando a origem em Belém - para tentar levantar precipitados e imprudentes incidentes de suspeição sobre eventuais vigilâncias entre órgãos de soberania, comprometemos o princípio da confiança.
Uma candidata que, em cima dos acontecimentos, afirma: "Não aceito viver num país onde um director de jornal suspeita de que está sob vigilância", tomando, por real, certa e provada, uma hipótese que, o jornal Público, foi deixando cair durante o dia, mostra como funciona a sua clarividência, as suas escolhas e as suas prioridades. Ao sabor do vento!
Para desfazer o intolerável clima de suspeição democrática que actualmente se vive, não é necessário repisar o tema asfixia. É, sim, abrir as portas a uma investigação do “caso Limagate”, nos termos legais e com a maior brevidade possível, não diferindo o seu esclarecimento para depois do acto eleitoral, quando o tempo pode exercer uma acção pérfida e transformá-lo num escândalo.
Até ao cabal esclarecimento deste incidente conspiratório viveremos numa democracia inquinada.
Mas, a Drª. MFL, ao insistir na “asfixia”, prefere continuar a “chover no molhado” e, deste modo, erguer uma manobra de diversão para a contrapor a outra de intimidação que partiu da sua “família política”.
Porque o verdadeiro problema democrático que apareceu nesta altura da campanha será a tentativa de “abafamento” , de sufocar, uma fabricada e capciosa intriga sobre vigilâncias entre órgãos de soberania que, como tudo indica, partiu de Belém.
As manobras intriguistas, de cariz conspiratório, bem como as suspeições pueris, minam a confiança institucional mútua que deve existir entre os órgãos do Estado.
São indignas da República!
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