CENTENÁRIO DA REPÚBLICA
Por
Amadeu Carvalho Homem *
A organização do republicanismo portuense no início de 1890 era muito deficiente. Algumas das suas mais representativas individualidades, como Rodrigues de Freitas, Alexandre Braga e Ricardo Jorge, faziam alarde do seu distanciamento em relação a um envolvimento militante. Os elementos mais activos recrutavam-se agora em franjas menos credibilizadas e com menor reconhecimento público.
Desde 1888 que o Porto dispunha de um incendiário órgão da imprensa, o periódico O Radical, entregue aos arroubos de Felizardo Lima e de outras figuras subalternas. Chegou até a criar-se na Cidade Invicta um Partido Republicano Radical, saudado em Lisboa por Manuel de Arriaga e por uma comissão provisória que pretendeu, sem êxito, criar na capital uma associação política congénere.
* Historiador
Texto integral em LIVRE E HUMANO
Amadeu Carvalho Homem *
MEMORIAL REPUBLICANO XXIII
XXIII - O JORNALISMO PORTUENSE E A REVOLTA DE JANEIRO
A organização do republicanismo portuense no início de 1890 era muito deficiente. Algumas das suas mais representativas individualidades, como Rodrigues de Freitas, Alexandre Braga e Ricardo Jorge, faziam alarde do seu distanciamento em relação a um envolvimento militante. Os elementos mais activos recrutavam-se agora em franjas menos credibilizadas e com menor reconhecimento público.
Desde 1888 que o Porto dispunha de um incendiário órgão da imprensa, o periódico O Radical, entregue aos arroubos de Felizardo Lima e de outras figuras subalternas. Chegou até a criar-se na Cidade Invicta um Partido Republicano Radical, saudado em Lisboa por Manuel de Arriaga e por uma comissão provisória que pretendeu, sem êxito, criar na capital uma associação política congénere.
* Historiador
Texto integral em LIVRE E HUMANO
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