Uma "imagem de marca" desfocada... e deslocada!
A imagem que Cavaco Silva deixa aos portugueses, na sequência deste gravíssimo incidente de suspeição, em relação ao aparelho de Estado é a de um homem que vive atormentado por tabus (que o próprio cria) e não tem qualquer rebuço em deixar cair a vida política nacional num pestilento estado de podridão.
Hoje, decorridos 17 meses da abertura formal do incidente, que conheceu diversos episódios rocambolescos, envolvendo o seu assessor de Imprensa e um controverso director de um matutino (o jornal Público), os documentos vindos a lume, (nomeadamente encontros secretos, e-mails, etc.) conspurcam, irremediavelmente, a democracia.
A displicência do PR ao tentar postergar o cabal esclarecimento de uma manobra gizada entre o staff de Belém e um jornal que - não iludamos situações visíveis - se colocou numa trincheira de combate ao Governo (ressabiado após o “desaire” da aquisição da PT), não pode deixar de invocar o mais infame aproveitamento de uma situação iníqua, facto que, inelutavelmente, perturba a convivência democrática, da qual Cavaco Silva deve ser o guardião e o garante.
Não há desinfestação possível para esta situação que não passe pela amputação do foco infeccioso. Quanto mais tarde pior.
Cada dia que passa, a gangrena que, insidiosamente, vai minando as instituições democráticas e destruindo a confiança institucional, avança.
Hoje, decorridos 17 meses da abertura formal do incidente, que conheceu diversos episódios rocambolescos, envolvendo o seu assessor de Imprensa e um controverso director de um matutino (o jornal Público), os documentos vindos a lume, (nomeadamente encontros secretos, e-mails, etc.) conspurcam, irremediavelmente, a democracia.
A displicência do PR ao tentar postergar o cabal esclarecimento de uma manobra gizada entre o staff de Belém e um jornal que - não iludamos situações visíveis - se colocou numa trincheira de combate ao Governo (ressabiado após o “desaire” da aquisição da PT), não pode deixar de invocar o mais infame aproveitamento de uma situação iníqua, facto que, inelutavelmente, perturba a convivência democrática, da qual Cavaco Silva deve ser o guardião e o garante.
Não há desinfestação possível para esta situação que não passe pela amputação do foco infeccioso. Quanto mais tarde pior.
Cada dia que passa, a gangrena que, insidiosamente, vai minando as instituições democráticas e destruindo a confiança institucional, avança.
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