KADAFI: O inexorável trânsito das extravagâncias políticas e comportamentais ao TPI…
Kadafi, o "eterno" coronel, excêntricamente fardado...
O levantamento popular na Líbia é um na sua essência um problema político. Uma revolta dos cidadãos contra um regime opressivo, ditatorial e cleptocrático. No actual contexto da situação político social do Norte de África e do Médio Oriente, integra-se na gigantesca “onda” de libertação dos povos de obsoletos despotismos que conduziram as suas populações a uma situação de subdesenvolvimento e de miséria. E a associação destes dois últimos vectores será o motor que incendeia o desejo de mudança e a torna inadiável a caminhada para a Liberdade.
Muito está por decidir quanto ao futuro desta região. Mas, desde logo, as manifestações populares têm um cariz marcadamente libertador. O desenvolvimento imediato do processo político e, nomeadamente, as questões relativas aos futuros regimes, colocam o Mundo em tensão, com especial acuidade o “Ocidente” que de certo modo interferiu na manutenção das ditaduras que estão a desmoronar-se.
Os últimos dias trouxeram à ribalta informativa escabrosas particularidades sobre o clã Kadafi que, há mais de 40 anos, controla o poder na Líbia.
Para além dos aspectos claramente disfuncionais que regem internamente [no circulo afectivo e social] uma família “alargada”, prepotente, ávida do poder e de honrarias, todos os dias são relatados novos casos de inadaptação política e de distúrbios comportamentais que provocam situações que começam nos intoleráveis abusos pessoais e financeiros para acabarem em horrendos crimes contra a Humanidade.
O exercício do poder pelo clã de Kadafi não pode, de modo simplista, ser considerado um caso bizarro ou extravagante. Existiram luxuriosas extravagâncias como foi o caso de Saif al-Islam Kadafi, um dos filhos do líder líbio que, no fim-de-ano de2009, pagou a Mariah Carey, 1 milhão de US dólares, para a artista cantar apenas quatro músicas numa festa na Ilha de St. Barts no Caribe, uma bizarra exibição de inconcebíveis excessos perdulários [esbanjamento] à custa do erário público. Mas, por exemplo, outros dos seus filhos, Muatassim, consultor de Segurança Nacional da Líbia, terá exigido, em 2008, ao presidente da corporação nacional de petróleo da Líbia 1,2 bilhiões de US dólares para criar sua própria milícia. Um quadro medieval em "senhores da guerra" rivalizam com forças militares regulares. Deste modo, poderia em coordenação com um outro seu irmão, Khamis, comandante de um grupo de forças especiais, criar uma poderosa guarda pretoriana do regime, neste momento em acção. estadao.com.br
O levantamento popular na Líbia é um na sua essência um problema político. Uma revolta dos cidadãos contra um regime opressivo, ditatorial e cleptocrático. No actual contexto da situação político social do Norte de África e do Médio Oriente, integra-se na gigantesca “onda” de libertação dos povos de obsoletos despotismos que conduziram as suas populações a uma situação de subdesenvolvimento e de miséria. E a associação destes dois últimos vectores será o motor que incendeia o desejo de mudança e a torna inadiável a caminhada para a Liberdade.
Muito está por decidir quanto ao futuro desta região. Mas, desde logo, as manifestações populares têm um cariz marcadamente libertador. O desenvolvimento imediato do processo político e, nomeadamente, as questões relativas aos futuros regimes, colocam o Mundo em tensão, com especial acuidade o “Ocidente” que de certo modo interferiu na manutenção das ditaduras que estão a desmoronar-se.
Os últimos dias trouxeram à ribalta informativa escabrosas particularidades sobre o clã Kadafi que, há mais de 40 anos, controla o poder na Líbia.
Para além dos aspectos claramente disfuncionais que regem internamente [no circulo afectivo e social] uma família “alargada”, prepotente, ávida do poder e de honrarias, todos os dias são relatados novos casos de inadaptação política e de distúrbios comportamentais que provocam situações que começam nos intoleráveis abusos pessoais e financeiros para acabarem em horrendos crimes contra a Humanidade.
O exercício do poder pelo clã de Kadafi não pode, de modo simplista, ser considerado um caso bizarro ou extravagante. Existiram luxuriosas extravagâncias como foi o caso de Saif al-Islam Kadafi, um dos filhos do líder líbio que, no fim-de-ano de2009, pagou a Mariah Carey, 1 milhão de US dólares, para a artista cantar apenas quatro músicas numa festa na Ilha de St. Barts no Caribe, uma bizarra exibição de inconcebíveis excessos perdulários [esbanjamento] à custa do erário público. Mas, por exemplo, outros dos seus filhos, Muatassim, consultor de Segurança Nacional da Líbia, terá exigido, em 2008, ao presidente da corporação nacional de petróleo da Líbia 1,2 bilhiões de US dólares para criar sua própria milícia. Um quadro medieval em "senhores da guerra" rivalizam com forças militares regulares. Deste modo, poderia em coordenação com um outro seu irmão, Khamis, comandante de um grupo de forças especiais, criar uma poderosa guarda pretoriana do regime, neste momento em acção. estadao.com.br
Na verdade, os sucessivos escândalos [alguns criminosos] que diversos membros da família Kadafi protagonizaram pelo Mundo [em Inglaterra, na Suiça, etc.], onde, p.exº., se verificaram graves casos de violência doméstica, são incidentes próprios de uma concepção de vida desregrada, i.e., à margens das Leis e das regras de comportamento social civilizadas.
Enfim, uma família exótica, excêntrica, disfuncional, criminosa [um bando ou uma quadrilha] que, teve a “esperteza" de se instalar no centro do poder, controlando-o e, a partir daí, assegurar sua perpetuação através de uma obtusa “via dinástica”.
Hoje, não podemos continuar a ignorar que o clã Kadafi é responsável por estes inconcebíveis desvarios e continuados atentados à vida de cidadãos indefesos. Usando as suas milícias privadas – pagas com os dinheiros públicos provenientes do petróleo – mantêm um clima de terror e tentam fazer sobreviver – por dias, ou por horas – um regime agónico. Enquanto isso, cada hora que passa, a frateria de sicários de Tripoli, provoca dezenas de mortos e centenas de feridos.
A resolução do CS da ONU que decidiu submeter Muamar Kadafi, "capo" deste vampírico clã, ao TPI, terá sido um importante passo em frente na luta pela Paz e Liberdade no Mundo. Uma decisão que, independentemente da capacidade de ser executada, honra o direito internacional. abola.pt
Comentários
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a pose de Kadhafi que mais parece a de um alucinado ou drogado.É de lastimar que não tivesse executado o que prometeu ao Povo depois de destronar o Rei que afinal era um
fantoche dos ingleses exploradores do petróleo.Subiu-lhe a vaidade à cabeça e passou a exibir-se como um Rei Absoluto acolitado por uma
côrte que o imitava.Mas,tal como
diz no vosso artigo que eu aprecio,
o Regime de Kadhafi foi apoiado
por aqueles que com êle negociavam.
Até a Itália mafiosa tinha um Pacto de Amizade com o Kadhafi mafioso.Êle e sua família e seus sequazes até talvez quizessem imitar a Monarquia e a Fidalguia da Idade Média que até tinha os seus homens d'armas.E afinal é sintomático que os USA que abUSA de tudo e de todos,dê o seu apoio a Regimes onde não há democracia
como a Arábia Saudita e os Emiratos Árabes.Também Israel não acata as decisões da ONU e o seu
Terrorismo de Estado é apoiado pelos USA.Já sou velhote,tenho quase 87 anos,mas gostaria de ver
como é que acaba esta situação de
estado de guerra no Norte d'África
e no Médio Oriente.
O mundo seria certamente muito melhor se a ONU tivesse mais poder - e o usasse - para impor o respeito pelo direito internacional.