Os tumultos antissemitas em França
É irrelevante que eu considere terroristas os dirigentes de Israel e da Faixa de Gaza, que me sinta dilacerado com a implacável lei de Talião aplicada nos territórios cuja origem das injustiças é diariamente evocada e objeto de tomadas de posição por todo o mundo.
Não vale a pena recordar, a cada momento, o desacerto clamoroso da criação de Israel pela Inglaterra, URSS, EUA e pelos vencedores da Segunda Grande Guerra, em geral, que logo reconheceram o novo País, com a exceção , aliás pouco honrosa, do Vaticano.
Não esqueço a campanha de ódio orquestrada em Israel, após o selvático assassinato de três jovens estudantes raptados e sequestrados próximo de um colonato de Hebron, e as retaliações mútuas onde a superioridade militar e económica de Israel é colossal. Sendo as coisas o que são, defendo, contra os sentimentos de muita gente, o direito de Israel à existência e tranquilidade, bem como a obrigação de desmantelar os colonatos com que se expandiu pelo território da Palestina que vai inviabilizando.
Dito isto, passo a referir as manifestações da periferia de Paris, e outros locais, de apoio à Palestina, manifestações legítimas na motivação e repulsivas na forma. Os promotores exacerbam os piores sentimentos xenófobos que a extrema direita capitaliza numa orgia de antissemitismo em que se fundem dois fascismos, o autóctone, de cariz nacionalista e católico, e o árabe de primarismo muçulmano.
A destruição de estabelecimentos pertencentes a judeus, a profanação de cemitérios ou a ameaça contra sinagogas, são a hedionda manifestação do fascismo islâmico no berço do Iluminismo.
O sofrimento do povo palestiniano não deve servir de álibi para manifestações de fúria e de violência num país laico, nem se pode transformar em direito a pregação do ódio nas madraças e mesquitas do país que autoriza à religião prosélita e belicista um direito que ela nega às outras e a quem prescinde de qualquer uma.
O Islão é o maior inimigo dos muçulmanos e estes não podem continuar a vociferar em países democráticos contra caricaturas de um profeta violento ou condicionar a vivência democrática de países civilizados.
A solidariedade com a Palestina é legítima e perde racionalidade quando é cúmplice do silêncio para com a sharia, o antissemitismo e o terrorismo da demência islâmica.
Para mim, existe superioridade moral da democracia laica sobre uma religião totalitária.
Não vale a pena recordar, a cada momento, o desacerto clamoroso da criação de Israel pela Inglaterra, URSS, EUA e pelos vencedores da Segunda Grande Guerra, em geral, que logo reconheceram o novo País, com a exceção , aliás pouco honrosa, do Vaticano.
Não esqueço a campanha de ódio orquestrada em Israel, após o selvático assassinato de três jovens estudantes raptados e sequestrados próximo de um colonato de Hebron, e as retaliações mútuas onde a superioridade militar e económica de Israel é colossal. Sendo as coisas o que são, defendo, contra os sentimentos de muita gente, o direito de Israel à existência e tranquilidade, bem como a obrigação de desmantelar os colonatos com que se expandiu pelo território da Palestina que vai inviabilizando.
Dito isto, passo a referir as manifestações da periferia de Paris, e outros locais, de apoio à Palestina, manifestações legítimas na motivação e repulsivas na forma. Os promotores exacerbam os piores sentimentos xenófobos que a extrema direita capitaliza numa orgia de antissemitismo em que se fundem dois fascismos, o autóctone, de cariz nacionalista e católico, e o árabe de primarismo muçulmano.
A destruição de estabelecimentos pertencentes a judeus, a profanação de cemitérios ou a ameaça contra sinagogas, são a hedionda manifestação do fascismo islâmico no berço do Iluminismo.
O sofrimento do povo palestiniano não deve servir de álibi para manifestações de fúria e de violência num país laico, nem se pode transformar em direito a pregação do ódio nas madraças e mesquitas do país que autoriza à religião prosélita e belicista um direito que ela nega às outras e a quem prescinde de qualquer uma.
O Islão é o maior inimigo dos muçulmanos e estes não podem continuar a vociferar em países democráticos contra caricaturas de um profeta violento ou condicionar a vivência democrática de países civilizados.
A solidariedade com a Palestina é legítima e perde racionalidade quando é cúmplice do silêncio para com a sharia, o antissemitismo e o terrorismo da demência islâmica.
Para mim, existe superioridade moral da democracia laica sobre uma religião totalitária.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
você agora anda à procura de justificaçoes para as suas inclinações sionistas e apoio a assassinos .
tenho raízes judaicas, mas a minha independência e decência obrigam-me a análises desapaixonadas.
Deus não existe provavelmente, mas a nossa consciência não desaparece com a falta dele.