Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
A partes nunca chegam ao ser um todo quando ficam acantonadas ou se circunscrevem a fracções. Era isso que estava na cabeça de Passos Coelho desde o dia 4 de Outubro e lhe saiu furado. Por isso agora, em vez de se remeter às contas, resolve divagar pela filosofia holística. O que é incompreensível para um homem que se apresenta como pragmático e durante 4 anos esteve agarrado a números, índices, projecções e folhas de Excel.
Quando um primeiro-ministro vê o seu governo acabar demitido pelo Parlamento, isto é, no nosso sistema constitucional, na Casa da Democracia, ninguém percebe do que se orgulha.
Pedro Passos Coelho não vai (combativo) para a Oposição porque, na realidade, foi enxotado para lá, contra a sua vontade.
E a partir de agora vamos ter tempo para recordar as suas perorações sobre o papel da Oposição proferidas durante os últimos 4 anos. Porque a nova situação política que se alevanta também deverá abrir espaço para o riso. Choro e ranger de dentes já chega...