ATENTADOS ISLÂMICOS EM PARIS
Não há desculpa nem justificações possíveis para os atentados perpetrados em Paris por fundamentalistas islâmicos.
Não há CIAs, nem Bushs nem Blairs que justifiquem ou desculpem essa barbaridade. Esses têm graves responsabilidades no que se passa atualmente no Médio Oriente. Mas não justificam o assassinato de civis inocentes em Paris.
Os islâmicos são pessoas como nós. Não são máquinas que funcionam automaticamente, nem cães de Pavlov que reajam por reflexos condicionados. Não há armas em Paris que lancem mísseis para o Médio Oriente. Os atentados foram premeditados, pensados, planeados e combinados por homens dotados de inteligência e sentimentos (bons ou maus). São imputáveis e responsáveis. Os atentados foram deliberadamente perpetrados contra homens, mulheres e crianças inocentes.
Não há qualquer justificação nem desculpa.
Espera-se que os países civilizados reajam adequadamente contra as barbaridades cometidas pelo denominado Estado Islâmico.
Não há CIAs, nem Bushs nem Blairs que justifiquem ou desculpem essa barbaridade. Esses têm graves responsabilidades no que se passa atualmente no Médio Oriente. Mas não justificam o assassinato de civis inocentes em Paris.
Os islâmicos são pessoas como nós. Não são máquinas que funcionam automaticamente, nem cães de Pavlov que reajam por reflexos condicionados. Não há armas em Paris que lancem mísseis para o Médio Oriente. Os atentados foram premeditados, pensados, planeados e combinados por homens dotados de inteligência e sentimentos (bons ou maus). São imputáveis e responsáveis. Os atentados foram deliberadamente perpetrados contra homens, mulheres e crianças inocentes.
Não há qualquer justificação nem desculpa.
Espera-se que os países civilizados reajam adequadamente contra as barbaridades cometidas pelo denominado Estado Islâmico.
Comentários
Mas não podemos esperar que toda a gente pense assim, sobretudo aqueles que assistiram à explosão de bombas de fragmentação que mataram famílias inteiras: homens, mulheres e crianças... tão inocentes quanto o são as vítimas parisienses.
São esses ditos cujos países civilizados que concebem, fabricam e lançam essas bombas. É bom não esquecer.
As formas de fazer a guerra é que mudaram radicalmente desde a 2ª década do século XX para cá (trincheiras, milhares de soldados com mausers). Nesse tempo ainda não havia globalização, livre circulação de pessoas e bens, internet, google earth, telemóveis globais, drones. As armas usadas no caso Charlie foram compradas com recurso a crédito Cofidis... (quantos milhões terá ganho a Cofidis com esta publicidade...).
Nesse tempo, se tudo isso existisse, também teriam existido Charlies Hebdo e bataclans.
Neste post referi-me a um caso concreto, em que terroristas islâmicos, fora de qualquer cenário de guerra, premeditaram e executaram o assassinato de civis, sem qualquer outro objetivo que o de os assassinar.
Suponhamos que agora alguns franceses entravam em mesquitas e assassinavam duzentos islamistas que lá estavam pacificamente a rezar. Eu condenaria esses atos.
Mas, usando a sua forma de argumentar, alguém poderia responder-me: "Terroristas islâmicos mataram duzentos civis franceses no Bataclan e numas esplanadas. É bom não esquecer."
É falso que os atentados de Paris tenham sido "sem qualquer outro objetivo que o de os assassinar". O objetivo principal é o de criar um clima de terror que propicie a repulsa da opinião pública francesa às ações do governo francês que visem atacar o auto-denominado estado islâmico.
O Presidente Hollande tem toda a razão; foi um ato de guerra, e como tal deve ser entendido e respondido.
Os atentados de Paris têm de facto o ojetivo de criar um clima de terror. Mas é inadmissível que se matem civis para esse fim. Porque não atacam alvos militares? Por outro lado, tais atos o que provocam é a repulsa da opinião pública francesa e mundial pelos fundamentalistas islâmicos, e o agravamento das tendências xenófobas. Se se fizesse agora uma sondagem, aposto que o partido fascista dos Le Pen subiria consideravelmente.
Foi de facto um ato de guerra, mas de guerra suja. Sujíssima!
meu link
1 - As defensivas (se um país é atacado por outro, tem o direito de se defender desse ataque contra esse outro);
2 - A denominada "intervenção de humanidade": se num país são cometidos genocídios ou outros crimes contra a humanidade - como os que são sistematicamente cometidos pelo "Estado Islâmico" - é lícito a qualquer outro intervir para pôr cobro a esses crimes.
Essa de "quem não tem cão caça com gato", para justificar o assassínio deliberado de civis inocentes, é de péssimo gosto. A admitir-se, justificaria toda a espécie de crimes. Nem é digna de ser discutida.
"se num país são cometidos genocídios ou outros crimes contra a humanidade - como os que são sistematicamente cometidos pelo "Estado Islâmico" - é lícito a qualquer outro intervir para pôr cobro a esses crimes.",
Tudo bem, mas é necessário acrescentar que essa licitude cai se o país que intervém mantiver entretanto relações de amizade com outros países que comentem genocídios ou outros crimes contra a humanidade, sem quebrar esses laços de amizade unilateralmente. Sejam quais forem os interesses que movem essa amizade.
Ou seja: "à mulher de César não é suficiente que seja séria". Tem que ser séria e parecer séria, ao mesmo tempo, para que possa exibir com LICITUDE o epíteto de "SÉRIA".
De resto a displicência com que os Aliados assistiram aos desmandos de Hitler nas sucessivas violações do Tratado de Versalhes mostra que o que lhes interessava acima de tudo era utilizarem o nazismo para varrer o comunismo do cimo da Terra.
Isso confirma a tese de Coppola... o povo russo, quando é preciso ser mau, é o pior dos piores!
Não sou só eu a acreditar na tese de Coppola.