Miranda do Corvo, 11 de setembro
A data de 11 de setembro está carregada de amargas recordações históricas, desde o golpe de Estado do torcionário Pinochet, com apoio do clero autóctone e do Vaticano, até à abominável demência islâmica no cruel ataque às Torres Gémeas de Nova Iorque, há 15 anos.
Ontem, em Miranda do Corvo, no alto da serra, procedeu-se, sob os auspícios Fundação ADFP: Parque Biológico da Serra da Lousã, à inauguração d’O Templo Ecuménico Universalista’, uma peça integrada num conjunto vasto de realizações, com a presença de convidados de todas as religiões, do GOL e da Associação Ateístas Portuguesa. Uma bela peça, diga-se, a permitir uma viagem culta pela história da humanidade, e a apelar à fraternidade humana.
Quanto ao diálogo inter-religioso, um sonho do Dr. Jaime Ramos, como se fosse possível haver diálogo entre o dogma e a razão, entre a vontade de deuses mudos e funcionários convictos da verdade absoluta, e prosélitos, não me pronuncio agora. Assisti com agrado à cerimónia de um grupo pagão, um pacífico e anacrónico resquício politeísta numa sociedade secularizada.
Mais importante é o trabalho desenvolvido pela Fundação ADFP, onde dezenas de deficientes profundos encontram amparo e outros deficientes são integrados, uma obra social de notável alcance social, modelarmente gerida por quem não recebe qualquer remuneração. Ali estão os refugiados de variadas proveniências e etnias.
Do discurso proferido pelo presidente da Fundação, durante o almoço, deixo dois factos dignos de nota, referidos ao ministro Eduardo Cabrita, aí presente:
1 – Sendo uma instituição com grande número de deficientes, foi-lhe retirado o apoio dos dois professores especializados, apoio que o Estado mantém em duas IPSSs da Igreja católica, no mesmo concelho, com muito menor dimensão;
2 – Havendo vagas para doentes necessitados de ‘cuidados continuados’, com custos de cerca de 1/3 do habitual, em outras instituições, não são preenchidas.
Eu próprio, tenho conhecimento de vários doentes que aguardam em camas do CHUC, muito dispendiosas, e de outros que aí morreram, à espera de uma vaga que não chegou. Só por preconceito se pode negar o humanismo e dimensão cultural e cívica da Fundação para a Assistência e Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP) de Miranda do Corvo.
Ontem, em Miranda do Corvo, no alto da serra, procedeu-se, sob os auspícios Fundação ADFP: Parque Biológico da Serra da Lousã, à inauguração d’O Templo Ecuménico Universalista’, uma peça integrada num conjunto vasto de realizações, com a presença de convidados de todas as religiões, do GOL e da Associação Ateístas Portuguesa. Uma bela peça, diga-se, a permitir uma viagem culta pela história da humanidade, e a apelar à fraternidade humana.
Quanto ao diálogo inter-religioso, um sonho do Dr. Jaime Ramos, como se fosse possível haver diálogo entre o dogma e a razão, entre a vontade de deuses mudos e funcionários convictos da verdade absoluta, e prosélitos, não me pronuncio agora. Assisti com agrado à cerimónia de um grupo pagão, um pacífico e anacrónico resquício politeísta numa sociedade secularizada.
Mais importante é o trabalho desenvolvido pela Fundação ADFP, onde dezenas de deficientes profundos encontram amparo e outros deficientes são integrados, uma obra social de notável alcance social, modelarmente gerida por quem não recebe qualquer remuneração. Ali estão os refugiados de variadas proveniências e etnias.
Do discurso proferido pelo presidente da Fundação, durante o almoço, deixo dois factos dignos de nota, referidos ao ministro Eduardo Cabrita, aí presente:
1 – Sendo uma instituição com grande número de deficientes, foi-lhe retirado o apoio dos dois professores especializados, apoio que o Estado mantém em duas IPSSs da Igreja católica, no mesmo concelho, com muito menor dimensão;
2 – Havendo vagas para doentes necessitados de ‘cuidados continuados’, com custos de cerca de 1/3 do habitual, em outras instituições, não são preenchidas.
Eu próprio, tenho conhecimento de vários doentes que aguardam em camas do CHUC, muito dispendiosas, e de outros que aí morreram, à espera de uma vaga que não chegou. Só por preconceito se pode negar o humanismo e dimensão cultural e cívica da Fundação para a Assistência e Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP) de Miranda do Corvo.
Comentários
Agradeço a vigilância dos leitores ao que escrevo e, por isso, estou-lhe grato. No entanto, neste caso, o lapso é seu.
Augusto José Ramón Pinochet Ugarte foi um general do exército chileno, ditador do Chile após um golpe militar em 11 de setembro de 1973, pelo Decreto Lei Nº 806 editado pela junta militar, que foi ... Wikipédia.
Reparei na troca de post e percebi isso. Obrigado.
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Mais uma prova que o discurso politicamente correto dos tempos que correm é a expressão de preconceitos irracionais que ninguém se atreve a denunciar (exceto Trump, porque nos EUA não existe DCIAP). Nem o fazem por cá os blogs apostados na desmistificação de mitos religiosos...