«Já imaginou reunir a rigidez das Forças Armadas com a religião? É o que está acontecendo com a formação do grupo fundamentalista conhecido como Gladiadores do Altar, a mais nova invenção da Igreja Universal.»
O surgimento destas 'milícias neopentocostais' balanceia-se entre o fundamentalismo cristão e as velhas organizações juvenis fascistas.
Nada de bom está na calha.
Não seria de admirar que se transformassem em 'brigadas de combate pelo proselitismo' e quando, os ditos gladiadores, começam por digladiar o altar não tardará que apareça alguém a reivindicar um lugar vitalício no 'altar da Pátria' para impor a ordem e a disciplina - uma velha linguagem dos anos 30 cujas consequências a Europa conheceu (...e sofreu).
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
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Nada de bom está na calha.
Não seria de admirar que se transformassem em 'brigadas de combate pelo proselitismo' e quando, os ditos gladiadores, começam por digladiar o altar não tardará que apareça alguém a reivindicar um lugar vitalício no 'altar da Pátria' para impor a ordem e a disciplina - uma velha linguagem dos anos 30 cujas consequências a Europa conheceu (...e sofreu).