O perigo vem do Oeste
Em 20 de janeiro de 1981, Ronald Reagan, ao tomar posse como presidente dos EUA, afirmou que “a solução dos nossos problemas não está no Governo, o Governo é o problema”. O ex-ator secundário de Hollywood juntava-se nesse dia à sua alma gémea inglesa, Margaret Thatcher, eleita sete meses antes, e ao papa João Paulo II que, desde outubro de 1978, dirigia o Vaticano e seria um dos seus indefetíveis sequazes.
A contrarrevolução, conservadora nos costumes e ultraliberal na economia, falhou nos costumes, mas desregulou a economia, precarizou o trabalho e deixou o destino social, económico e político dos povos ao setor financeiro, num frenético avanço do poder do capital sobre o trabalho, à escala global. A via democrática, quando falhou, foi trocada por ditaduras sangrentas que impuseram os objetivos ultraliberais.
Hoje, mais de oito anos depois da falência do banco Lehman Brothers e da tragédia que adveio da desregulação dos mercados, não se repensou o capitalismo nem a manutenção de um módico de justiça social e de manutenção das liberdades. Face o abismo, deu-se um passo em frente. Nos escombros dessa política, os países mais pobres, arruinados e endividados, veem o garrote dos juros a estrangular a economia, depois de alienarem os seus setores-chave.
Multiplicam-se guerras regionais, explode a bomba demográfica, exacerbam-se pulsões xenófobas, criam-se jihadistas e impede-se a sobrevivência a cada vez maior número de pessoas, perante o aquecimento global e a incapacidade de regeneração do Planeta.
Vinte e cinco anos depois de Reagan, vai tomar posse Donald Trump. Desenha-se uma aliança protofascista de geometria e consequências imprevisíveis. O Reino Unido e os EUA, que há 71 anos foram indispensáveis para a derrota do nazi-fascismo e promoção da paz e prosperidade da Europa Ocidental, são hoje as suas maiores ameaças.
Em 1945 tivemos a grandeza épica de Franklin Roosevelt e Winston Churchill; em 1980 o poder financeiro desregulou os mercados com Ronald Reagan, Margaret Thatcher e o seu aliado útil, no Vaticano; 2017 começará com a insânia de Donald Trump e Theresa May (RU), agora com a hostilidade do papa, e numerosos protofascistas que a memória curta dos povos levou ao poder, e de outros que esperam o ressentimento dos eleitores.
Pelo meio, ficou a ‘apagada e vil tristeza’ de George W Bush e Tony Blair e o mal que fizeram. Agora, a esquizofrenia atingiu o paroxismo. E o terror vem do Oeste.
A contrarrevolução, conservadora nos costumes e ultraliberal na economia, falhou nos costumes, mas desregulou a economia, precarizou o trabalho e deixou o destino social, económico e político dos povos ao setor financeiro, num frenético avanço do poder do capital sobre o trabalho, à escala global. A via democrática, quando falhou, foi trocada por ditaduras sangrentas que impuseram os objetivos ultraliberais.
Hoje, mais de oito anos depois da falência do banco Lehman Brothers e da tragédia que adveio da desregulação dos mercados, não se repensou o capitalismo nem a manutenção de um módico de justiça social e de manutenção das liberdades. Face o abismo, deu-se um passo em frente. Nos escombros dessa política, os países mais pobres, arruinados e endividados, veem o garrote dos juros a estrangular a economia, depois de alienarem os seus setores-chave.
Multiplicam-se guerras regionais, explode a bomba demográfica, exacerbam-se pulsões xenófobas, criam-se jihadistas e impede-se a sobrevivência a cada vez maior número de pessoas, perante o aquecimento global e a incapacidade de regeneração do Planeta.
Vinte e cinco anos depois de Reagan, vai tomar posse Donald Trump. Desenha-se uma aliança protofascista de geometria e consequências imprevisíveis. O Reino Unido e os EUA, que há 71 anos foram indispensáveis para a derrota do nazi-fascismo e promoção da paz e prosperidade da Europa Ocidental, são hoje as suas maiores ameaças.
Em 1945 tivemos a grandeza épica de Franklin Roosevelt e Winston Churchill; em 1980 o poder financeiro desregulou os mercados com Ronald Reagan, Margaret Thatcher e o seu aliado útil, no Vaticano; 2017 começará com a insânia de Donald Trump e Theresa May (RU), agora com a hostilidade do papa, e numerosos protofascistas que a memória curta dos povos levou ao poder, e de outros que esperam o ressentimento dos eleitores.
Pelo meio, ficou a ‘apagada e vil tristeza’ de George W Bush e Tony Blair e o mal que fizeram. Agora, a esquizofrenia atingiu o paroxismo. E o terror vem do Oeste.
Ponte Europa / Sorumbático
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