Dia Mundial de Luta contra a SIDA
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Hoje, decorreram no País vários debates promovidos por Escolas, Autarquias, Sociedades Científicas, meios de comunicação social e muitas ONG’s [evito mencionar para não excluir nenhuma], i. e., um vasto número de organizações empenhadas nesta área, participaram em acções de esclarecimento, de sensibilização e discussão de estratégias de prevenção. Em Portugal, são acompanhados, no SNS, cerca de 22 mil portadores do HIV.
Hoje, também, veio à tona a discórdia sobre o número de infectados e a pouca fiabilidade dos modelos e métodos de colheita dos dados epidemiológicos sobre esta doença [facto que não é exclusivo da SIDA]. Muitas organizações sustentam que os dados epidemiológicos estão sub-avaliados. Haverá necessidade de agilizar as declarações, fiabilizar os registos e trabalhar, com rigor, os dados colhidos.
O balanço da eficácia das medidas preventivas, levadas a cabo no nosso País, revelou limitados avanços [foi relativamente ineficaz], havendo largo consenso sobre a necessidade de reforçar [ou re-desenhar] as campanhas de sensibilização e prevenção.
Como a SIDA é um problema de Saúde Pública, a Directora-Geral da OMS, Margaret Chan, sublinhou, neste dia, uma verdade insofismável:
“Qualquer resposta ao VIH necessita que se garanta o respeito pelos direitos humanos. O direito à saúde é básico para actuar contra o VIH".
Sem tirar nem pôr!... como diz o povo.
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