LUÍS AMADO [II]
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Surgem a público os primeiros indícios para a necessária compreensão do conteúdo político da entrevista do Ministro dos Negócios Estrangeiros, sábado, ao semanário "Expresso".
E, ainda, para o indispensável enquadramento sobre a oportunidade da sua entrevista.
Será que Luís Amado não se apercebeu que, neste preciso momento, o Parlamento está na fase final da discussão o OE para 2011?
Luís Amado retrata de modo patético a desagregação de um governo que se sentirá ultrapassado pelos acontecimentos. Cito: "É preciso ser sério e perceber que esta crise está para lá de nós"... expresso - [para lá ou para além?];
Luís Amado retrata de modo patético a desagregação de um governo que se sentirá ultrapassado pelos acontecimentos. Cito: "É preciso ser sério e perceber que esta crise está para lá de nós"... expresso - [para lá ou para além?];
Um Ministro de Estado necessita de bombardear, deste modo, a colegialidade funcional e a coesão política do Governo?
Ou o Governo já entrou em auto-gestão?
Ou o Governo já entrou em auto-gestão?
Será que os contactos internacionais de Luís Amado - inerentes ao cargo que ocupa - fazem conjecturar outros cenários para além do OE /2011 ["carta magna" da nossa salvação e poção mágica para acalmar os "mercados"]?
Para muitos portugueses o que está em causa não é o futuro [ou o presente] de José Sócrates, é o "Estado da Nação"...
De facto, do que precisamos [para além de crédito] é de transparência, rigor e honestidade. De "ideias limpas".
Guarde, Senhor Ministro, os "estados de alma" para uma amena cavaqueira com o círculo íntimo de amigos... [A Direita "adorará" ouvi-lo!].
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