GREVE GERAL [II]: "espantoso" tacto político...
Na sequência da greve geral de ontem, os portugueses tomaram conhecimento [hoje] que o Ministério das Finanças tinha marcado reuniões com os principais banqueiros portugueses [CGD, BCP, BPI e BES].
Por motivos não anunciados [a eminência de uma remodelação governamental?] estas reuniões foram canceladas. Link
A obsessão pelos mercados financeiros que olimpicamente se alheiam das medidas "anti-crise" decididas na AR [OE/2011] continuando tranquilamente a especular, a par de uma incompreensível insensibilidade política e social pelas movimentações dos parceiros sociais, não são o melhor caminho para dirimir conflitos que começam a emergir no tecido social e, assim, entender [numa visão mais largada] os dramáticos problemas do País...
Por motivos não anunciados [a eminência de uma remodelação governamental?] estas reuniões foram canceladas. Link
A obsessão pelos mercados financeiros que olimpicamente se alheiam das medidas "anti-crise" decididas na AR [OE/2011] continuando tranquilamente a especular, a par de uma incompreensível insensibilidade política e social pelas movimentações dos parceiros sociais, não são o melhor caminho para dirimir conflitos que começam a emergir no tecido social e, assim, entender [numa visão mais largada] os dramáticos problemas do País...
O Governo não pode descurar a eventualidade de uma crise social devastadora. Historicamente, o espectro da fome sempre transportou no seu seio as sementes da revolta.
Pelo que - na sequência da greve geral - deverá definir uma urgência: promover com transparência e decididamente a concertação social.
Caso contrário, sentirá - muito rapidamente - as consequências políticas do isolamento.
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