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e-pá! disse…
Se a senhora Jonet tivesse tantos contributos para o Banco Alimentar como a quantidade de aleivosias que teima em debitar, tinha os seus problemas filantrópicos (agora é usual dizer-se de 'voluntariado') resolvidos.
Na verdade, a renitente (e ao que parece orgulhosa) senhora tem dificuldade em reconhecer que, num recente programa televisivo, meteu o pé na poça.
Mas andando há tantos anos na sua caritativa 'missão social' tinha obrigação de saber que a caridade acentua as profundas (por vezes intransponíveis) barreiras entre quem dá e quem recebe, enquanto que a solidariedade aproxima pessoas (diferentes).
A caridade é efémera e pode mitigar, p. exº., a fome, no momento. É o bodo aos pobres.
Por outro lado, a solidariedade pretende (embora nem sempre o consiga) construir algo de mais duradouro, estrutural e humano que perdure e actue ultrapassando a condição social de ambos os intervenientes, aproximando-os.
É por isso que existindo muita gente que se acha solidário e defende modelos de solidariedade social organizados (não obrigatoriamente de carácter público) está muito longe dos conceitos caritativos que esta senhora quer fazer passar.
Quando se coloca em choque a solidariedade e a caridade por detrás existe sempre um modelo ideológico. Não vale a pena iludir esse facto.

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