Barack Obama e Raúl Castro:
O gesto político mais significativo das cerimónias fúnebres de Nelson Mandela parece ter sido o aperto de mão entre Barack Obama e Raúl Castro, gesto inesperado e inédito, que poderá ser o princípio do fim de um bloqueio ilegal, que só tem feito sofrer o povo cubano e facilitado a perpetuação dos seus líderes.
Nos EUA, os falcões apressaram-se a desvalorizar o gesto, tal como o antiamericanismo primário, indiferentes ao cumprimento das resoluções da ONU e, sobretudo, à felicidade a que o povo de Cuba tem direito.
Não acreditar na genuinidade do aperto de mão entre aqueles dois homens, que não foi um mero gesto protocolar, é duvidar dos progressos futuros a que pode dar origem, da confiança entre dois países, que é preciso restabelecer, e assistir à negação do legado de Mandela por quem o exalta.
Que diabo! Acabaram os dois blocos antagónicos e esvaíram-se logo os sonhos de paz e do fim da ameaça nuclear, submetidos ao pensamento único do capitalismo selvagem e aos riscos de conflitos disseminados pelo mundo.
Por que motivo não concedemos à harmonia entre os povos, e à paz, uma oportunidade?
Nos EUA, os falcões apressaram-se a desvalorizar o gesto, tal como o antiamericanismo primário, indiferentes ao cumprimento das resoluções da ONU e, sobretudo, à felicidade a que o povo de Cuba tem direito.
Não acreditar na genuinidade do aperto de mão entre aqueles dois homens, que não foi um mero gesto protocolar, é duvidar dos progressos futuros a que pode dar origem, da confiança entre dois países, que é preciso restabelecer, e assistir à negação do legado de Mandela por quem o exalta.
Que diabo! Acabaram os dois blocos antagónicos e esvaíram-se logo os sonhos de paz e do fim da ameaça nuclear, submetidos ao pensamento único do capitalismo selvagem e aos riscos de conflitos disseminados pelo mundo.
Por que motivo não concedemos à harmonia entre os povos, e à paz, uma oportunidade?
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