Porque acredito na social-democracia
Porque acredito que não há liberdade sem justiça social, nem equidade se deixarmos os cidadãos à mercê dos mercados, sou social-democrata.
Porque creio no papel imprescindível do Estado e temo a perversão de lhe confiar tudo, quero um país onde não sejam os banqueiros a dizer ao povo o que aguenta, mas seja o Estado a dizer aos banqueiros o que devem.
Porque não há liberdade sem que as necessidades básicas sejam asseguradas, na saúde, no ensino e na assistência, não há políticas de rosto humano onde o poder discricionário do capital imponha a máxima preferida: «quem quiser, que os pague».
Para isso é preciso que os setores-chave da economia sejam detidos pelo Estado, desde um banco poderoso que evite aos outros os abusos, até aos hospitais de referência e às instituições de ensino público, laico e democrático.
A social-democracia não abandona aos apetites privados a gestão das águas, a energia e as comunicações, por mais variável que possa ser a geometria económica, se reduzir os políticos eleitos a meros capatazes do capital privado.
Sei que não há democracia contra a vontade do povo, periodicamente escrutinada, e sem a sua participação. Por isso, só há democracia quando a ética republicana impõe prazos ao exercício do poder e impede a perpetuação no exercício de cargos políticos.
A social-democracia é um processo dialético em contínuo aprofundamento do carácter social, económico e político, não é a deriva liberal que os partidos denominados sociais-democratas, e até socialistas, prosseguem, mancomunados com o capital financeiro e dirigidos por serventuários dos interesses privados.
É a política que deve comandar a economia e não o contrário. Falhadas as experiências ditas comunistas e as dolorosas experiências neoliberais, resta-nos encontrar um novo paradigma onde a liberdade individual seja compatível com a democracia económica, social e política.
Porque creio no papel imprescindível do Estado e temo a perversão de lhe confiar tudo, quero um país onde não sejam os banqueiros a dizer ao povo o que aguenta, mas seja o Estado a dizer aos banqueiros o que devem.
Porque não há liberdade sem que as necessidades básicas sejam asseguradas, na saúde, no ensino e na assistência, não há políticas de rosto humano onde o poder discricionário do capital imponha a máxima preferida: «quem quiser, que os pague».
Para isso é preciso que os setores-chave da economia sejam detidos pelo Estado, desde um banco poderoso que evite aos outros os abusos, até aos hospitais de referência e às instituições de ensino público, laico e democrático.
A social-democracia não abandona aos apetites privados a gestão das águas, a energia e as comunicações, por mais variável que possa ser a geometria económica, se reduzir os políticos eleitos a meros capatazes do capital privado.
Sei que não há democracia contra a vontade do povo, periodicamente escrutinada, e sem a sua participação. Por isso, só há democracia quando a ética republicana impõe prazos ao exercício do poder e impede a perpetuação no exercício de cargos políticos.
A social-democracia é um processo dialético em contínuo aprofundamento do carácter social, económico e político, não é a deriva liberal que os partidos denominados sociais-democratas, e até socialistas, prosseguem, mancomunados com o capital financeiro e dirigidos por serventuários dos interesses privados.
É a política que deve comandar a economia e não o contrário. Falhadas as experiências ditas comunistas e as dolorosas experiências neoliberais, resta-nos encontrar um novo paradigma onde a liberdade individual seja compatível com a democracia económica, social e política.
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