Notas soltas: novembro/2013
1.º de novembro – O papa jubilado preferiu trocar o feriado do dia em que as pessoas visitavam os cemitérios pelo da Senhora da Assunção, efeméride de que se desconhece o local, meio de transporte e destino da viagem. Os vivos abandonaram os mortos.
Paulo Portas – O guião dado à luz, com gestação de termo, não foi um programa para o Governo, foi o projeto eleitoral do CDS contra o PSD, quando o Governo cair ou o PR se deixar cair.
Durão Barroso – A forma como faz chantagem sobre o Tribunal Constitucional revela que não é um estadista, continua o serventuário de Bush e de Blair, a quem foi dada a sinecura, destinada a Aznar, por ser o cruzado menos mediático da invasão do Iraque.
Cavaco Silva – Falhado o golpe das Ilhas Selvagens para submeter o PS ao seu partido, insistiu na discussão do guião de Portas, um projeto medíocre e sem conteúdo. O apelo público à cooperação do PS foi a tentativa falhada de o entalar com o seu Governo.
Al-Qaeda – A organização terrorista, ao reclamar o assassinato de jornalistas franceses, no Mali, revela que continua a ser o braço armado do mais implacável dos monoteísmos – o islamismo –, cuja deriva fascista é um perigo para a paz mundial.
António Barreto – O sociólogo, ora empregado de um merceeiro com sede na Holanda, foi o caso de maior longevidade televisiva a defender os interesses da direita, travestido de esquerda. No fundo, é a Zita Seabra do PS, com iguais escrúpulos e maior ambição.
E.U.A. – O Tea Party, a ala radical de direita que tem dominado o Partido Republicano, sofreu em Nova Iorque uma humilhante derrota. Foi um aviso para o PSD e o CDS onde o equivalente ao Tea Party americano confiscou a coligação portuguesa.
Espanha – Foram detidos, por fraude, ex-gestores da Caixa de Aforro do Mediterrâneo, enquanto em Portugal andam à solta os responsáveis pela maior burla bancária de todos os tempos – o BPN –, burla cuja dimensão pesa na catástrofe financeira que amargamos.
Madeira – Alberto João Jardim, inimputável presidente da Região Autónoma, mandou cobrar as dívidas dos municípios que perdeu, à Empresa de Eletricidade da Madeira. É a vingança pungente contra os ventos democráticos que varreram o poder autocrático.
PGR – Se Pinto Monteiro ainda fosse titular do cargo, e lidasse com Angola como a sua sucessora, teria sido responsabilizado pelos danos causados. A ausência de uma resposta pública de Cavaco, perante as queixas de José Eduardo dos Santos, é inaceitável. Pior só a possibilidade de o Governo transformar a PGR num departamento do MNE.
Álvaro Cunhal – A evocação do centenário do seu nascimento foi a homenagem a um político de exceção, amado e odiado, e lembrou-nos a dimensão dos políticos da época, Mário Soares, Freitas do Amaral e Sá Carneiro, tão diferente da dos atuais.
MNE – As sucessivas gafes deste ministro lançam uma dúvida, se sente a atração fatal pelo disparate, em sintonia com o Governo, ou se ensandeceu.
Filipinas – A violência do tufão "Haiyan", o mais destruidor de sempre, levou a morte e a miséria a um país que teve dificuldade a enterrar os mortos e, sobretudo, a cuidar dos vivos. A tragédia parece não servir de aviso a quem agride o Planeta e altera o clima!
Mário Soares – A longevidade não lhe reduziu a sagacidade e a sabedoria. No meio de políticos sofríveis, teve a lucidez e a credibilidade para reunir personalidades de vários quadrantes contra a ameaça ao Estado de direito. Soares é fixe.
Governo – Na delação à Visão, Fernando Moreira de Sá, sócio do bando que mentia, caluniava e falsificava perfis no faceboock, contra Sócrates e Ferreira Leite, conluiado com «jornalistas», explicou como levaram a PM o empregado de Ângelo Correia.
Islamismo – Um grupo da rede terrorista Al-Qaeda reclamou os dois atentados suicidas simultâneos, em frente à embaixada do Irão, em Beirute, onde dois sunitas mataram 23 pessoas, por ódio contra os xiitas. É a demência islâmica em apoteose sanguinária.
PSP – A subida das escadas da AR por manifestantes, alguns armados, perante a inação de quem os devia impedir, é um ato tão grave que a demissão do Comandante da PSP é o subterfúgio para um Governo, fora de prazo, que já não consegue substituir o MAI.
Aula Magna – O significado da reunião de numerosas personalidades, unidas na defesa da Constituição e da Democracia, não pôde ser abafado pelo ruído mediático com que a Comunicação Social o quis desvalorizar. Os valores democráticos estiveram presentes.
OE-2014 – A aprovação, com noção das inconstitucionalidades que encerra, é tão grave como os ataques ao TC e o estímulo ao FMI e à Comissão Europeia para completarem a chantagem ao Estado de Direito.
Portugal – A crise não é a justificação para todas as injustiças. Não se compreende que, quando a pobreza aumenta e grande número de famílias perde a subsistência, haja ricos que se tornam cada vez mais abastados.
Rui Rio – Ao ser convidado para presidir ao futuro Banco de Fomento, uma duplicação inútil da CGD, o ex-autarca do Porto foi aconselhado a dizer não à insistência de Passos Coelho para não ficar associado a este Governo, comprometendo o seu futuro no PSD.
Iraque – A morte atinge números obscenos. Nunca os danos colaterais de uma mentira tiveram efeitos tão devastadores na aniquilação de um país e na tragédia humana de que os invasores se desinteressaram.
Paulo Portas – O guião dado à luz, com gestação de termo, não foi um programa para o Governo, foi o projeto eleitoral do CDS contra o PSD, quando o Governo cair ou o PR se deixar cair.
Durão Barroso – A forma como faz chantagem sobre o Tribunal Constitucional revela que não é um estadista, continua o serventuário de Bush e de Blair, a quem foi dada a sinecura, destinada a Aznar, por ser o cruzado menos mediático da invasão do Iraque.
Cavaco Silva – Falhado o golpe das Ilhas Selvagens para submeter o PS ao seu partido, insistiu na discussão do guião de Portas, um projeto medíocre e sem conteúdo. O apelo público à cooperação do PS foi a tentativa falhada de o entalar com o seu Governo.
Al-Qaeda – A organização terrorista, ao reclamar o assassinato de jornalistas franceses, no Mali, revela que continua a ser o braço armado do mais implacável dos monoteísmos – o islamismo –, cuja deriva fascista é um perigo para a paz mundial.
António Barreto – O sociólogo, ora empregado de um merceeiro com sede na Holanda, foi o caso de maior longevidade televisiva a defender os interesses da direita, travestido de esquerda. No fundo, é a Zita Seabra do PS, com iguais escrúpulos e maior ambição.
E.U.A. – O Tea Party, a ala radical de direita que tem dominado o Partido Republicano, sofreu em Nova Iorque uma humilhante derrota. Foi um aviso para o PSD e o CDS onde o equivalente ao Tea Party americano confiscou a coligação portuguesa.
Espanha – Foram detidos, por fraude, ex-gestores da Caixa de Aforro do Mediterrâneo, enquanto em Portugal andam à solta os responsáveis pela maior burla bancária de todos os tempos – o BPN –, burla cuja dimensão pesa na catástrofe financeira que amargamos.
Madeira – Alberto João Jardim, inimputável presidente da Região Autónoma, mandou cobrar as dívidas dos municípios que perdeu, à Empresa de Eletricidade da Madeira. É a vingança pungente contra os ventos democráticos que varreram o poder autocrático.
PGR – Se Pinto Monteiro ainda fosse titular do cargo, e lidasse com Angola como a sua sucessora, teria sido responsabilizado pelos danos causados. A ausência de uma resposta pública de Cavaco, perante as queixas de José Eduardo dos Santos, é inaceitável. Pior só a possibilidade de o Governo transformar a PGR num departamento do MNE.
Álvaro Cunhal – A evocação do centenário do seu nascimento foi a homenagem a um político de exceção, amado e odiado, e lembrou-nos a dimensão dos políticos da época, Mário Soares, Freitas do Amaral e Sá Carneiro, tão diferente da dos atuais.
MNE – As sucessivas gafes deste ministro lançam uma dúvida, se sente a atração fatal pelo disparate, em sintonia com o Governo, ou se ensandeceu.
Filipinas – A violência do tufão "Haiyan", o mais destruidor de sempre, levou a morte e a miséria a um país que teve dificuldade a enterrar os mortos e, sobretudo, a cuidar dos vivos. A tragédia parece não servir de aviso a quem agride o Planeta e altera o clima!
Mário Soares – A longevidade não lhe reduziu a sagacidade e a sabedoria. No meio de políticos sofríveis, teve a lucidez e a credibilidade para reunir personalidades de vários quadrantes contra a ameaça ao Estado de direito. Soares é fixe.
Governo – Na delação à Visão, Fernando Moreira de Sá, sócio do bando que mentia, caluniava e falsificava perfis no faceboock, contra Sócrates e Ferreira Leite, conluiado com «jornalistas», explicou como levaram a PM o empregado de Ângelo Correia.
Islamismo – Um grupo da rede terrorista Al-Qaeda reclamou os dois atentados suicidas simultâneos, em frente à embaixada do Irão, em Beirute, onde dois sunitas mataram 23 pessoas, por ódio contra os xiitas. É a demência islâmica em apoteose sanguinária.
PSP – A subida das escadas da AR por manifestantes, alguns armados, perante a inação de quem os devia impedir, é um ato tão grave que a demissão do Comandante da PSP é o subterfúgio para um Governo, fora de prazo, que já não consegue substituir o MAI.
Aula Magna – O significado da reunião de numerosas personalidades, unidas na defesa da Constituição e da Democracia, não pôde ser abafado pelo ruído mediático com que a Comunicação Social o quis desvalorizar. Os valores democráticos estiveram presentes.
OE-2014 – A aprovação, com noção das inconstitucionalidades que encerra, é tão grave como os ataques ao TC e o estímulo ao FMI e à Comissão Europeia para completarem a chantagem ao Estado de Direito.
Portugal – A crise não é a justificação para todas as injustiças. Não se compreende que, quando a pobreza aumenta e grande número de famílias perde a subsistência, haja ricos que se tornam cada vez mais abastados.
Rui Rio – Ao ser convidado para presidir ao futuro Banco de Fomento, uma duplicação inútil da CGD, o ex-autarca do Porto foi aconselhado a dizer não à insistência de Passos Coelho para não ficar associado a este Governo, comprometendo o seu futuro no PSD.
Iraque – A morte atinge números obscenos. Nunca os danos colaterais de uma mentira tiveram efeitos tão devastadores na aniquilação de um país e na tragédia humana de que os invasores se desinteressaram.
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