O Governo autofágico não governa mas prejudica

O Governo que devora um membro em menos de cada 40 dias, já lá vão 3 ministros e 27 secretários de Estado, ficará para a História como o mais incompetente e venal da democracia. Foi o que valeu a Santana Lopes!

Campeão de derrotas no Tribunal Constitucional, tem a sorte de ver apenas analisados os diplomas com que desafia a Constituição e não escrutinados os seus membros pelo comportamento. A bem dizer, isto não é um Governo, é um caso de polícia, que o PR, o único com alvará para o despedir, mantém por razões desconhecidas.

Perante a derrota 13-0, no TC, o presumível treinador ameaça repetir o jogo e continuar a insultar o árbitro, sem que o PR garanta a legalidade e saia do retiro de Belém donde emergiu, acompanhado da amantíssima esposa, apenas para ler em alternância um texto de Boas- Festas que soava melhor como jograis.

Braga de Macedo, conhecido por jovem agricultor quando foi o Vítor Gaspar de Cavaco Silva, com quem subscreveu a outorga a dois agentes da extinta PIDE, de uma pensão por «altos serviços prestados à pátria», descobriu na CRP e, quiçá, nos juízes indicados pelo PSD e CDS o carácter marxista que os acompanhou no chumbo de quatro normas inconstitucionais do OE-2014. Ensandeceu.

Do irrevogável Paulo Portas ficam para a posteridade, no CDS, a remessa da fotografia do fundador, do Largo do Caldas para o Largo do Rato, e a compra de um relógio cujos ponteiros rodam ao contrário; e no Governo, esquecido o caso dos submarinos, resta o guião a que Cavaco queria amarrar o PS e que, na sua irrelevância acabou no caixote do lixo, desprezado, inútil e impossível de reciclar como papel.

Este Governo, que o PR estremece, não deixa de subir impostos, de aumentar a dívida e o desemprego, e de conduzir o País para o abismo. Podia dispensar os mais conhecidos dos seus membros para exornarem os presépios. Deixavam de prejudicar o País.

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