Faleceu Nelson Mandela
Aos 95 anos faleceu um paladino da liberdade e o grande obreiro da transição pacífica de um regime racista e colonialista para um país multicultural e multirracial – a África do Sul. A grandeza moral levou-o a perdoar aos países que, em 1987, votaram contra a sua libertação incondicional proposta pela Assembleia Geral das Nações Unidas – EUA, Inglaterra e Portugal –, onde pontificavam Reagan, Thatcher e Cavaco.
São homens da têmpera de Nelson Mandela, cuja inteligência e sensibilidade os distancia do comum dos dirigentes, que nos levam a ter esperança num mundo onde não seja possível a discriminação por razões de raça, religião, sexo ou convicções políticas.
Nelson Mandela, o prisioneiro 46 664, é o símbolo de quem não desiste de transformar o Mundo e deixar um país que não seja coutada só de alguns.
O velho prisioneiro e primeiro presidente da África do Sul livre, condenado a prisão perpétua, resistiu ao cativeiro 27 anos e ao ódio e à vingança o resto da sua vida. Foi distinguido com o Prémio Nobel da Paz e foi maior o prestígio para o Prémio do que para o premiado.
Obrigado, Nelson Mandela.Até Sempre.
São homens da têmpera de Nelson Mandela, cuja inteligência e sensibilidade os distancia do comum dos dirigentes, que nos levam a ter esperança num mundo onde não seja possível a discriminação por razões de raça, religião, sexo ou convicções políticas.
Nelson Mandela, o prisioneiro 46 664, é o símbolo de quem não desiste de transformar o Mundo e deixar um país que não seja coutada só de alguns.
O velho prisioneiro e primeiro presidente da África do Sul livre, condenado a prisão perpétua, resistiu ao cativeiro 27 anos e ao ódio e à vingança o resto da sua vida. Foi distinguido com o Prémio Nobel da Paz e foi maior o prestígio para o Prémio do que para o premiado.
Obrigado, Nelson Mandela.Até Sempre.
Comentários
Um percurso de vida que, hoje sabemos, não foi uma trajectória fortuita e acidental, mas um notável exemplo de sabedoria, inteligência e Humanismo (com H grande).
São muitas e vastas as declarações e elogios sobre a vida e a obra de Madiba, tornando redundantes quaisquer acréscimos.
Os portugueses têm razão para sentirem-se tristes. Duplamente tristes.
Em primeiro lugar - e como todo os povos - pela morte deste Homem Grande do Mundo.
Mas, simultaneamente, chocados e entristecidos pela pequenez e hipocrisia que Cavaco Silva revela perante este nefasto acontecimento.
De facto, e recuando a 1987, sabemos que Mandela já era um vulto enorme da política e a 'solução' equilibrada, justa e pacífica para os gravíssimos problemas que os ódios raciais e a segregação política, social e económica geraram na África do Sul, quando o então primeiro-ministro e actual PR não apoiou - no âmbito público e internacional (AG das Nações Unidas) - a libertação do combatente das garras dos carrascos do apartheid.
Quando lemos o comunicado da PR sobre a morte de Nelson Mandela onde se escreve “Nelson Mandela deixa um extraordinário legado de universalidade que perdurará por gerações. O seu exemplo de coragem política, a sua estatura moral e a confiança que depositava na capacidade de reconciliação constituem verdadeiras lições de humanidade…” link, temos a perfeita noção de que, por cá, alguns actores da vida política nacional continuam agarrados a uma arrepiante hipocrisia.
Infelizmente, nem todos entenderam o exemplo de Mandela… e por mais rebuscados que sejam os floreados dos seus assessores de comunicação não conseguem iludir a falsidade do 'condoído'.
Triste, muito triste.
É que há muitos africanos mais Mugabe do que Mandela.
Sabemos que nem todos os indianos seguiram as ideias pacifistas de Gandi.
Desejemos o melhor para os nossos irmãos madeirenses.
E que o ouro armazenado durante 100 anos dê para o bem.
Em contra partida, Cavaco é um político, calculista, rancoroso e arrogante.