As próximas eleições presidenciais_7

O azougado e frenético Marcelo

O obreiro da chegada de Cavaco a líder do PPD/PSD, na Figueira da Foz, exaltando-lhe virtudes que não tinha, exultou com a sua entrada no Palácio de S. Bento, como PM, e extasiou-se com a viagem preparada ao ‘mísero professor’, em casa de Ricardo Salgado, para Belém. O velho e rancoroso salazarista é criação sua, pouco polida e ilustrada, algo rudimentar, como convém ao brilho do criador.

Podia ter sido o remorso que o levou a candidatar-se em nome de uma dívida a Portugal mas é de crer que foi a ambição.

Quem acha sublime rezar o terço a nadar no mar, certamente se impôs como penitência o ato de contrição, na Festa do Avante, e a salve-rainha nas urgências do Hospital de S. José, abonando uma novena à Senhora de Fátima pelo ostracismo a que os adversários são votados. E não faltará à missa de requiem pelo Serviço Nacional de Saúde quando os seus sequazes voltarem ao Governo.

Como estrela pop todas as excentricidades lhe são perdoadas, todos os pecados remidos, todo o passado branqueado. Há de andar por aí a rezar o credo, em latim, com a direita dos negócios a persuadir os eleitores de que é chique, é moderno, é a “Nova Esperança”.

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