Cavaco Silva e a governação ideológica
O velho salazarista, que não conseguiu impedir a formação do atual Governo, voltou a ser «mestre da banalidade», como o definiu o notável escritor e glória das nossas letras, José Saramago. Apenas o ódio e o ressentimento lhe toldam a clarividência.
Perante a herança funesta do governo PSD/CDS e a delinquência bancária dos amigos, que aí se repoltrearam à solta, afirmou que a “governação ideológica é sempre derrotada pela realidade”, como se em democracia tivesse havido algum governo mais ideológico do que o que desejou perpetuar e torpeza maior do que a ocultação da situação do país.
Nem uma palavra acerca do alerta da comissária europeia da concorrência sobre o caso Banif e a necessidade de lhe encontrar uma solução…em 2014, nem uma palavra para o casal Roque, para Joe Berardo, para a UNITA, para o Governo Autónomo da Madeira ou para o chairman Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do PS que está nos negócios privados à sombra do PSD e foi vedeta do combate contra a formação do atual Governo.
Hoje, com a ex-ministra Maria Luís, a culpar o governador do Banco de Portugal e este a culpar o seu governo, com o CDS a afastar-se do PSD arremessando-lhe o governador que ambos reconduziram, pela primeira vez sem auscultação da oposição, fica claro que a fatura herdada é uma herança negativa perpétua.
Só a desfaçatez dos culpados é maior do que o desespero do país perante a impunidade de que gozam os algozes.
Perante a herança funesta do governo PSD/CDS e a delinquência bancária dos amigos, que aí se repoltrearam à solta, afirmou que a “governação ideológica é sempre derrotada pela realidade”, como se em democracia tivesse havido algum governo mais ideológico do que o que desejou perpetuar e torpeza maior do que a ocultação da situação do país.
Nem uma palavra acerca do alerta da comissária europeia da concorrência sobre o caso Banif e a necessidade de lhe encontrar uma solução…em 2014, nem uma palavra para o casal Roque, para Joe Berardo, para a UNITA, para o Governo Autónomo da Madeira ou para o chairman Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do PS que está nos negócios privados à sombra do PSD e foi vedeta do combate contra a formação do atual Governo.
Hoje, com a ex-ministra Maria Luís, a culpar o governador do Banco de Portugal e este a culpar o seu governo, com o CDS a afastar-se do PSD arremessando-lhe o governador que ambos reconduziram, pela primeira vez sem auscultação da oposição, fica claro que a fatura herdada é uma herança negativa perpétua.
Só a desfaçatez dos culpados é maior do que o desespero do país perante a impunidade de que gozam os algozes.
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