Passos Coelho, o Homo erectus

Não há dúvida de que Passos Coelho se julga um Homo erectus, talvez por ter evoluído em África, mas desconhecendo que esse exemplar se extinguiu há cerca de meio milhão de anos.

Mantendo ainda algumas características distintivas do Homo habilis há de julgar que o Homo erectus, com o cérebro aumentado, a presença dos cumes da testa, rosto encurtado e uma abertura nasal em potência, corresponde ao fenótipo impecável que partilha, não apenas com Miguel Relvas e Marco António, mas com todos nós.

Não tendo sido o “menino de Turkana”, esse viveu há cerca de 1,6 milhões de anos, foi o menino promissor do canto lírico que a madraça partidária converteu em líder quando se distraíram os concorrentes e se juntaram os cúmplices, há menos de uma década.

Hoje, o antigo gestor da Tecnoforma, pensa que a ética é a postura corporal que define o Homo erectus, que julga existir ainda e de quem pensa ser um exemplar de referência, porque, ao empertigar-se, fica ereto.

Aturdido com a demora que os seus amigos do PPE levam a destruir o atual governo, à míngua de argumentos, foi ele que teve a ideia de observar que o PS se ajoelha perante a Europa, uma Europa de que os seus correligionários abdicam servis perante a Inglaterra e autoritários face a Portugal, Grécia ou Irlanda.

Quando a inteligência, a cultura e a capacidade técnica minguam, nada melhor do que acusar os outros do que vê quando se olha ao espelho.

Já nem falo do que foram as posturas de Vítor Gaspar ou de Maria Luís perante o Sr. Schäuble, basta observar como o próprio se comporta diante de um rei que o genocida Franco legou a Espanha.

Comentários

andanças disse…
o Carlos no seu melhor
continue
abc
Luciano leal
e-pá! disse…
Não sei se Passos Coelho se enquadra no esboçado esquema darwinista da "evolução das espécies" que o post certa medida - filogeneticamente falando - invoca.

Poderá trata-se de uma outra coisa.
Por exemplo, de uma criatura alienígena concebida e manobrada pelos mercados... Ou um espécime robotizado comandado pelos ventos inconstantes, também denominados como 'off-shores'.

O mal da história é que dita criatura caiu no nosso quintal e continua aí plantada a emitir ruídos impulsivos e sons abruptos ...
Verdadeiramente, uma bizarra situação!

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